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Q94486 | Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: FundatecVer cursos
Ano: 2018
Órgao: ALERS - Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
Cargo: Técnico Legislativo

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O que vem primeiro, crescimento ou produtividade?
Discussões como a de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha, costumam ser uma baita perda de tempo. Mas, no caso da produtividade, o debate pode ter consequências cruciais na formulação de políticas econômicas. O ovo e a galinha, no caso, são o crescimento e a produtividade. A visão clássica é que a segunda determina o primeiro.
No final de julho, no entanto, o economista J. W. Mason, do John Jay College, desafiou essa noção em um artigo para o Instituto Roosevelt. Seu argumento é que não é a produtividade que explica o crescimento, mas o crescimento que faz a produtividade aumentar.
Não é uma simples questão de em qual ponto começar a desenhar o círculo. Com base na tese neoclássica, o governo americano considera que a economia se recuperou da baixa e está crescendo tão rapidamente quanto possível. A maior evidência disso é baixa da taxa de desemprego, a qual implica, segundo os adeptos desta visão, que o país está utilizando praticamente todo o trabalho de que dispõe, e supõe-se que esteja também usando todo o capital e recursos que pode.
Ao colocar em dúvida a versão de que o ovo veio primeiro, ou, no caso, que a produtividade leva ao crescimento, Mason defende que o governo mantenha as políticas de incentivo à produção, com os juros baixíssimos. Seu maior argumento é que a produção em 2016, que seria o ano da saída da recessão, ficou 10% abaixo da previsão feita em 2006. Mason não está sozinho nessa posição. Alguns economistas liberais (que lá eles chamam de conservadores) dizem que a estagnação da produtividade nos últimos anos foi provocada pela insuficiência de investimentos em máquinas e programas.
O problema, portanto, não seria a falta de invenções, e sim o ritmo lento de sua disseminação. E esse ritmo é lento porque o capital não está sendo aplicado como deveria – ou seja, a falta de crescimento impede a adoção de inovações que levariam a mais crescimento.
Aqui no Brasil, onde a produtividade tem um longo histórico de apatia, essa explicação também faz sentido. Costuma-se apontar os culpados de sempre para a baixa produtividade brasileira: educação deficiente que leva a uma força de trabalho menos apta do que seria desejável; impostos; burocracia; infraestrutura precária; e por aí vai.
Mas o Brasil não era melhor do que é hoje até a década de 1970, e teve ganhos de produtividade no período (em grande parte, pela industrialização que o país viveu). Quer dizer, o movimento de crescer gerou aumento de produtividade, e não o oposto.
De acordo com economistas clássicos, as inovações máquinas novas, sistemas de gestão diferentes surgem de modo imprevisto, e provocam pequenos (ou grandes) saltos na produtividade: faz-se mais com menos gente. Os computadores, por exemplo, foram amplamente adotados e cerca de 20 anos depois seu impacto na produtividade já era significativo.
Mas Mason argumenta que as inovações estão sempre surgindo. Sua adoção é que é desigual.
Tome-se a robotização e a inteligência artificial, por exemplo. Todo mundo sabe que esses fenômenos têm o poder de potencializar a produtividade. A China vive hoje um processo de acelerada adoção de robôs nas fábricas.
E o Brasil? Aqui, os empresários reconhecem que a mecanização traria ganhos. Mas ela não é uma prioridade. Há outras medidas que poderiam ter impacto maior, acreditam os empresários.
Segundo Mason, a adoção de inovações que favoreçam a produtividade só vai ocorrer em larga escala quando os salários forem altos o suficiente para forçar as empresas a fazer esta opção.
Aqui, ao que parece, nem as galinhas estão pondo ovos, nem os ovos estão sendo chocados para dar origem a galinhas.
(Fonte: EXAME – Publicado em 31 jul 2017 – texto adaptado)
Instruções: Elabore um texto dissertativo-argumentativo, expondo suas ideias sobre o tema proposto. Não se esqueça de criar um título.
TEMA – A produtividade do mundo do trabalho
O texto faz algumas considerações acerca de crescimento e produtividade, trazendo dados interessantes sobre o assunto, discorrendo sobre como esses aspectos se manifestam ou se manifestaram em alguns países, fazendo referência, inclusive, ao Brasil.
Pensando neste termo – PRODUTIVIDADE –, queremos que você reflita sobre ele, buscando demonstrar os aspectos que contribuem para o crescimento da produtividade no mundo profissional, e, ao mesmo tempo, de que maneira a cobrança cotidiana disso pode comprometer a saúde física e mental do trabalhador.
Lembre-se de que sua dissertação deverá apresentar ideias organizadas, de acordo com a norma culta da língua escrita, fundamentada em argumentos consistentes.

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1) Apenas um exemplo. O conteúdo real é bem diferente. O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Tópico 2: Três procedimentos de auditoria que deverão ser adotados. Justifique-os. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. 1) Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; 2) Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; 3) Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; 4) Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações. Processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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