Um casal de namorados vive uma estória proibida. Vamos chamá-los de Pedro e Adelina. Ele é casado e pai de 3 filhos, ela é funcionária da empresa dele e necessita do emprego para se manter.
Como ele não aceitava romper a relação conjugal por entender que a família era extremamente dependente dele, a então namorada sai da cidade indo residir em outro Estado do país.
Ele, desesperado vai atrás dela, insiste em uma reconciliação e consegue demovê-la da ideia do rompimento amoroso. Ela permanece morando na cidade escolhida e ele a visita periodicamente.
Adelina engravida e dá a luz a uma menina que imediatamente Pedro registra e passa a dar amor, carinho e conforto material.
Ficou muito feliz com o nascimento da pequena Luana.
A criança é conhecida na escola que frequenta pelo sobrenome do pai, que era similar a de um famoso técnico de futebol e vai com os pais a eventos sociais da comunidade escolar sempre que possível.
Ocorre que na festa de aniversário de 6 anos de Luana, uma parente da genitora, já um pouco alcoolizada insinua que Luana não deveria ser filha de Pedro, pois tinha totalmente as feições de um namorado antigo de Adelina, que vivia na cidade e frequentava até a pouco tempo sua residência. Pedro ao ouvir isso, desconsiderou naquele momento, mas depois questionou Adelina que negou veementemente.
Pedro pede um exame de DNA e Adelina sente-se ofendida negando-o. Pedro traz a criança para sua cidade, realiza o exame que indica reduzidas possibilidades dele ser o pai (em torno de 1%).
Adelina se defende dizendo que Pedro nem permitiu que ela discutisse com ele o assunto, pois ao anunciar a gravidez ele imediatamente passou a fazer planos e adequar a vida do casal para receber Luana. Adelina então se calou sobre a possibilidade da criança não ser de Pedro.
Na atualidade, ele entra com uma ação judicial para ter a sua paternidade retirada da certidão de Luana e Adelina luta para que seja mantida, já que a criança está totalmente identificada com a figura de Pedro, enquanto seu pai.
O juiz determina avaliação psicológica do caso para que haja a ponderação do que vem a ser o melhor interesse da criança.
Como você organizaria o estudo psicológico?