Sobre esse assunto, apresentamos, abaixo, uma coletânea de textos. Leia-a atentamente, pois ela poderá contribuir para o desenvolvimento de sua redação.
TEXTO 1
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Os novos tiranos. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 1997. Revista de domingo. [Adaptado]
Beber, os adolescentes vão beber sempre. O importante é ajudá-los a não perder aulas, a não se envolver em violência, a não dirigir embriagados, a não transar sem camisinha. Se possível, fazer com que não caiam sobre seus próprios vômitos no banheiro. São lições que, por envolverem segurança e saúde dos adolescentes, deveriam constar do currículo das escolas e universidades. De forma simples, esse é o conceito de redução de danos aplicado ao álcool, idéia ainda polêmica que vem se espalhando no mundo e que no ano passado mereceu o primeiro encontro internacional, justamente no Brasil. “Uma vez que o beber está presente na sociedade, é melhor que se comece a ensiná-lo na escola”, afirma Florence Kerr-Corrêa, titular de psiquiatria da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
LEITE, Fabiane; BIANCARELLI, Aureliano. Em SP, programa ensina
É possível mostrar estratégias de prevenção aos riscos do álcool em uma propaganda de bebidas? O setor publicitário, apesar de reconhecer os riscos, diz que não vislumbra a idéia defendida por alguns especialistas em álcool e drogas. “Isso é impossível. Os fabricantes não irão concordar. É contradição com o que está sendo anunciado, explicar o prazer e depois o desprazer, a alegria e a depressão”, diz Sérgio Amado, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade. Para ele, a publicidade não é “agente” na prevenção aos possíveis danos do álcool. “Se houver uma base extraordinária em casa, tudo é discutido. Você vai ensinar que a bebida é um instrumento de prazer momentâneo. A indústria de propaganda é instrumento de comunicação. O papel da educação é do Estado”, diz Amado.
LEITE, Fabiane; BIANCARELLI,
Estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2001, sobre o marketing de álcool para jovens mostra que a indústria tem esse mercado como algo crucial para maximizar as vendas. Segundo a OMS, para pessoas jovens cinco minutos extras de exposição à propaganda do álcool na TV por dia estão associados a um aumento no consumo diário de álcool de cinco gramas. Assim, ao ver na telinha um jovem bebendo no gargalo uma das “ices” disponíveis no mercado, outros jovens poderiam ser induzidos a achar que podem fazer o mesmo com as bebidas de maior teor alcoólico. Assim, conforme Mônica Gorgulho, psicóloga e presidente da Rede Brasileira de Redução de Danos, “os jovens não estão preparados para entender os símbolos da propaganda”.
LEITE, Fabiane; BIANCARELLI, Aureliano. O primeiro gole. Folha de S. Paulo, São Paulo. fev. 2003. [Adaptado]
Como você pôde depreender da leitura da coletânea, o aumento do consumo de bebidas alcoólicas tem feito ressurgir uma antiga polêmica a respeito da influência do marketing sobre crianças e adolescentes. Participe do debate sobre esse assunto. Para tanto, elabore um texto DISSERTATIVO abordando o seguinte tema:
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