A agricultura no Brasil é, historicamente, umas das principais bases da economia do país desde os primórdios da colonização. Evoluiu de extensas monoculturas para a diversificação da produção. Atualmente, o agronegócio no Brasil representa mais de 20% do PIB e é líder mundial de produção de café, açúcar, soja e suco de laranja. A produção agrícola brasileira seguiu crescendo até os meados do século XX, baseada somente em expansão das áreas plantadas.
O termo agrotóxico passou a ser adotado no Brasil a partir da Lei Federal nº 7.802, de 1989, regulamentada pelo Decreto nº 4.074, de 2002, mas a utilização em massa de agrotóxicos na agricultura se inicia na década de 1950, nos Estados Unidos, com a chamada ‘Revolução Verde’, que teria o intuito de modernizar a agricultura e aumentar sua produtividade, com a chegada de novas tecnologias como mecanização, adubos e agrotóxicos. No Brasil, esse movimento chega na década de 1960 e, com a implantação do Programa Nacional de Defensivos Agrícolas (PNDA), ganha impulso na década de 1970. O programa vinculava a utilização dessas substâncias à concessão de créditos agrícolas, sendo o Estado um dos principais incentivadores dessa prática.
Atualmente, o Brasil ainda possui políticas públicas que fomentam o uso e o comércio de agrotóxicos mantidos pela influência da bancada ruralista no Congresso Nacional.
Embora haja uma preocupação frequente e crescente do impacto dos agrotóxicos ao meio ambiente e à saúde humana, eles são muito importantes para o agronegócio como é hoje, pois para a agricultura moderna, que produz alimentos em larga escala, ainda se exige o uso dessas ferramentas, permitindo que a cultura atinja o máximo de seu potencial genético e garantindo a produção de alimentos suficiente para atender à toda população.
LOPES, Carla Vanessa Alves, ALBUQUERQUE, Guilherme Souza Cavalcante: Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v42n117/0103-1104-sdeb-42-117-0518.pdf.
Participação do agronegócio no PIB é a maior em 13 anos, estima CNA. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/participacao-do-agronegocio-no-pib-e-a-maior-em-13-anos-estima-cna.ghtml
AGRA, Nadine Gualberto; Santos, Robéria Ferreira. Agricultura
brasileira: situação atual e perspectivas de desenvolvimento. Disponível em https://www.gp.usp.br/files/denru_agribrasil.pdf.
Ministério da Agricultura aprova registro de mais 42 agrotóxicos, totalizando 211 no ano
Entre os produtos liberados, há um princípio ativo novo, à base de Florpirauxifen- benzil, que apresenta alta eficiência no controle de plantas daninhas. É o primeiro inédito aprovado em 2019. As aprovações foram publicadas no Diário Oficial da União, dia 24 de junho de 2019 e incluem apenas um ingrediente ativo novo, já os demais são produtos técnicos equivalentes (ou genéricos) de substâncias e produtos já disponíveis no mercado e que podem ser usados para compor novas misturas, afirmou o ministério.
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2019/
06/24/ministerio-da-agricultura-aprova-registro-de-mais-42-agrotoxicos-totalizando-211-no-ano.ghtml
Considerando os fragmentos acima, que têm caráter informativo e motivador, redija um texto dissertativo acerca do tema proposto a seguir.
O USO DE AGROTÓXICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE AMBIENTAL DO ESTADO DO ACRE.
No desenvolvimento do texto dissertativo, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, além de informações adquiridas.
Seu texto deve ser redigido na modalidade padrão da Língua Portuguesa, e deve ter entre 25 e 30 linhas.