A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) foi criada pelo Governo Federal em 1º de junho de 1942, com o objetivo de explorar minério de ferro no estado de Minas Gerais, e privatizada em 7 de maio de 1997, quando o Consórcio Brasil, liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), adquiriu 41,73% das ações ordinárias por US$ 3,338 bilhões. Atualmente, o valor de mercado da Companhia, com a aquisição da Inco, em 2006, é de US$ 77 bilhões, e o grupo de acionistas controladores tem participação de investidores institucionais nacionais e estrangeiros, além de empregados da empresa. A CVRD é considerada a maior mineradora diversificada das Américas; a segunda maior do mundo; a maior prestadora de serviços de logística do Brasil. É líder mundial no mercado de minério de ferro e responsável pelo maior programa de pesquisa geológica já realizado no país. É, ainda, a empresa que mais contribui para o superávit da balança comercial brasileira. Controla a maior usina de minério de ferro, em capacidade inicial de produção, sendo proprietária da segunda maior em produção e primeira em termos de reservas de níquel do mundo. Isso indica crescimento, expansão e excelência como metas da organização. A companhia está presente em 14 estados brasileiros e em todos os continentes e, apesar de ainda ser mais conhecida pela produção e exportação de minérios de ferro, hoje, é diversificada, com negócios também nas áreas de energia, carvão, produção de alumínio, manganês e ferro-liga e beneficiamento de cobre, bauxita, potássio e caulim. Seus produtos estão nos eletrodomésticos, computadores, utensílios de cozinha, carros e aviões, embora se acredite que isso não seja percebido pelos usuários. No Brasil, o minério de ferro é explorado em dois sistemas produtivos integrados: “Sistema Norte”, formado pelo Complexo Minerador da Serra dos Carajás, no Pará, Estrada de Ferro Carajás (Maranhão–Pará), Terminal Marítimo de Ponta da Madeira e Usina de Pelotização, localizados em São Luís (MA). O “Sistema Sul” é composto de quatro complexos mineradores – Itabira, Mariana, Minas Centrais e Minas do Oeste, que englobam mais de 15 minas no Quadrilátero Ferrífero (MG); Estrada de Ferro Vitória a Minas; Complexo Portuário de Tubarão e Complexo de Usinas de Pelotização, em Vitória (ES). A meta da CVRD é buscar oportunidades que estejam em sintonia com sua estratégia de crescimento, garantindo novos negócios para o futuro, retorno aos seus acionistas e equilibrando os desenvolvimentos econômico, social e ambiental.
Ao reorganizar o Departamento de Comunicação Institucional (DICI), em 2001, a CVRD iniciou o processo de reconfiguração da comunicação, com o objetivo de ampliar a contribuição estratégica do departamento ao negócio da companhia, baseado em suporte metodológico, técnico e científico. O DICI está estruturado para atender aos negócios da empresa – logística, mineração, novos negócios e energia e contemplar a “geografia” da empresa, com gerências de comunicação para cada regional. Assim, a CVRD pretende atender às especificidades de cada negócio e a interlocução e adequações necessárias em níveis local, regional, nacional e global. Com a aquisição da Inco, somaram-se mais 11 mil empregados (do Canadá) aos 38.000 empregados próprios da empresa, ampliando a diversidade cultural e de idioma, levando-a a discutir sua estratégia de comunicação, para atender ao novo cenário organizacional.
Considerando a situação apresentada, quais estratégias de comunicação integrada são necessárias para atender às novas demandas da CVRD em relação aos seus públicos, observando-se a grandiosidade da empresa?