
Texto II
Bullying. O termo tem sido adotado em vários países do mundo para designar qualquer tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo, utilizado para amedrontar ou constranger alguém sem motivação evidente. Caracteriza-se por se processar dentro de uma relação desigual de poder, sendo esta fundamental para o silêncio e a intimidação da vítima.
As agressões podem ser expressas de forma física, verbal, psicológica ou como cyberbullying, praticado através de mensagens eletrônicas via internet ou celular. Quanto a este último tipo, vale lembrar que são muitas as comunidades do Orkut que celebram e/ou difundem a intolerância entre as pessoas.
As vítimas sentem dificuldades na elaboração de imagens e ideias positivas a respeito de si mesmas, sendo-lhes comuns sentimentos como tristeza, melancolia, insegurança, medo, angústia, ansiedade, desejos de vingança e suicídio, baixa capacidade de autoaceitação e de autoexpressão etc.
(Língua Portuguesa, n.º 29, abril de 2011. Adaptado)
Texto III
A recente onda de crimes ligados a bullying criou o temor de que crianças e adolescentes talvez não deem conta da situação sozinhos. A comprovação disso estaria em casos como o de Wellington Menezes de Oliveira, que guardou por anos o rancor das humilhações que passou em um colégio em Realengo, no Rio de Janeiro – até voltar lá, em abril, e disparar contra alunos, deixando 13 mortos. O resultado de histórias assim foi uma pressão de pais, mestres e legisladores para que o comportamento das crianças seja mais controlado.
Essa reação é chamada de superproteção pelos pesquisadores que defendem a não intervenção dos adultos nas disputas entre crianças e adolescentes. “É como se o mundo inteiro estivesse sofrendo de amnésia. Os adultos se esqueceram de que passaram pelas mesmas disputas no colégio”, diz Helen Guldberg, psicóloga e professora de desenvolvimento infantil na Open University, Inglaterra.Segundo Helen, estamos julgando as atitudes das crianças com base nos valores de adultos. “O comportamento das crianças – as palavras que usam, o jeito brusco com que, por exemplo, excluem outros de suas brincadeiras – está sendo julgado com a seriedade com que encararíamos o relacionamento entre adultos em um escritório”, afirma.
Essa linha de não intervenção defendida por Helen Guldberg é polêmica. Para os críticos, desavenças simples podem ser o início de conflitos mais graves – eventos que poderão deixar marcas físicas e psicológicas.
(Superinteressante, agosto de 2011. Adaptado)
Os textos de apoio trazem diferentes pontos de vista em relação ao bullying, os quais deverão estar presentes em sua redação.
Assim, pensando nas atribuições da orientação pedagógica na escola, elabore um texto dissertativo em que se desenvolva, em norma-padrão da língua portuguesa, o seguinte tema:
A atuação da orientação pedagógica na abordagem do bullying no cotidiano escolar
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