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Q89317 | História
Banca: IADESVer cursos
Ano: 2019
Órgao: IRBr - Instituto Rio Branco

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        Duas correntes irreconciliáveis […] a primeira levou-nos à África em busca de escravos para satisfazer as necessidades crescentes do nosso desenvolvimento agrícola […] a segunda […] afastou-nos da África por causa da insistência inglesa na abolição do comércio de escravos […]. Este conflito entre necessidades nacionais e exigências inglesas foi a verdadeira essência da nossa história durante os primeiros cinquenta anos do século 19.
 
RODRIGUES, José Honório. Brasil e África: outro horizonte. 2. ed., 2 vols.
Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1964, p. 115, com adaptações
 
 
        Devo confessar que nada do que aconteceu traz à minha mente qualquer outra impressão senão a de que o governo brasileiro sentiu que o Brasil é impotente para resistir à pressão da Grã-Bretanha.
 
PALMERSTON a Hudson, Londres, 15 de outubro de 1850. In: Notes on Brazilian Questions. CHRISTIE, W. D.
Cambridge: Cambridge University Press, 1970, p. 193, com adaptações.
 
        O Brasil foi capaz de conduzir a disputa de uma forma que lhe era favorável e terminar por romper relações diplomáticas com a Inglaterra. Com esse lance, esgotou-se momentaneamente o repertório de medidas contra o governo imperial brasileiro. Sem poder ir além (o que só poderia significar uma invasão, ainda que temporária, do território brasileiro) em retaliações contra o governo imperial e tendo contra si a decisão de arbitragem internacional em relação ao conflito, o governo britânico viu-se na contingência de, na primeira oportunidade, buscar o reatamento das relações diplomáticas. Para o Brasil, a questão Christie significou pôr as cartas na mesa e deixar claros os limites da pressão inglesa.
 
SALLES, Ricardo. Guerra do Paraguai: escravidão e cidadania na formação do Exército. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996, p. 46, com adaptações.
 

 
        Considerando os excertos apresentados, que ilustram a influência britânica na política luso-brasileira do século 19, redija um texto dissertativo a respeito das relações da monarquia brasileira com a britânica, no período pré-independência até a década de 1870. Aborde, necessariamente, os seguintes tópicos:
a) a herança lusitana da política externa brasileira;
b) a pressão britânica pelo fim do tráfico de escravos; e
c) as causas do rompimento e do reatamento das relações diplomáticas anglo-brasileiras na década de 1860.
 
 
Extensão do texto: até 90 linhas
[valor: 30,00 pontos]
 

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1) Apenas um exemplo. O conteúdo real é bem diferente. O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Tópico 2: Três procedimentos de auditoria que deverão ser adotados. Justifique-os. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. 1) Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; 2) Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; 3) Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; 4) Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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