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Q88933 | Relações Internacionais
Banca: IADESVer cursos
Ano: 2019
Órgao: IRBr - Instituto Rio Branco

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Quando conduzimos essa rápida revisão das correntes amplas da história, não é exato que uma certa persistência da relação geográfica se torna evidente? Não é exato que a região-pivô da política mundial é aquela vasta área da Eurásia que é inacessível aos navios, mas que, na antiguidade, ficava exposta a nômades montados a cavalo e, hoje, está em vias de ser coberta por uma rede de ferrovias? […] A Rússia substitui o Império Mongol. […] No mundo em geral, ela ocupa a posição estratégica central detida pela Alemanha na Europa. Ela pode atacar e ser atacada por todos os lados, exceto o norte. O desenvolvimento pleno de sua mobilidade ferroviária moderna é apenas uma questão de tempo. […] Fora da área-pivô, em um grande crescente interior, estão Alemanha, Áustria, Turquia, Índia e China, e, em um crescente exterior, Grã-Bretanha, África do Sul, Austrália, Estados Unidos da América (EUA), Canadá e Japão. […] Os EUA tornaram-se, recentemente, uma potência [também] no Oriente, afetando o equilíbrio europeu não diretamente, mas por meio da Rússia, e estão construindo o canal do Panamá para tornar seus recursos do Mississipi e do Atlântico disponíveis no Pacífico. […] O desequilíbrio da balança de poder em favor do Estado-pivô, resultando na sua expansão sobre as terras marginais da Eurásia, permitiria o uso dos vastos recursos continentais para a construção naval e, a partir daí, o império mundial estaria à vista. Isso poderia ocorrer se a Alemanha se aliasse à Rússia. A ameaça desse evento deveria, portanto, conduzir a França a uma aliança com as potências marítimas, e França, Itália, Egito, Índia e Coreia tornar-se-iam outras tantas cabeças de ponte a partir de onde as marinhas externas poderiam apoiar exércitos e pressionar a aliança-pivô a manter forças terrestres, em vez de lançar todo seu poder na projeção naval. […] As combinações particulares de poder nesse equilíbrio não são essenciais; minha tese é que, de um ponto de vista geográfico, elas devem girar em torno do Estado-pivô, que será sempre grande, mas com mobilidade limitada se comparado às potências marginais e insulares que o rodeiam. […] a substituição da Rússia por alguma nova potência no controle da área interior não tenderia a reduzir a importância geográfica da posição de pivô.
 
MACKINDER, H. J. The geographical pivot of history. In: The Geographical Journal, vol. 23, n. 4 (abril de 1904), p. 421-437, com adaptações.
 
 
Em 1904, o geógrafo britânico Halford J. Mackinder publicou texto de conferência na Sociedade Geográfica Britânica, que veio a servir de base para boa parte da reflexão geopolítica subsequente. Em O pivô geográfico da história, Mackinder sustenta que a tensão básica do sistema internacional seria entre a potência ou potências que controla(m) a área-pivô ou Heartland (o centro da massa terrestre eurasiática) e as que controlam as áreas dos crescentes interno (a periferia marítima da Eurásia, o que Nicholas Spykman chamou de Rimland) e externo (as potências navais: Império Britânico, Estados Unidos, Japão). Mackinder, em 1919, sintetizou o próprio pensamento na fórmula célebre: quem controla a Europa Oriental controla o Heartland; quem controla o Heartland controla a Ilha-Mundo (Ásia, Europa, África); quem controla a Ilha-Mundo comanda o mundo.
 

 
Considerando que os fragmentos apresentados têm caráter meramente motivador, aborde, necessariamente, os seguintes tópicos:
 
a) analise sinteticamente se a tese de Mackinder correspondeu ou não ao teste da história, de 1904 até hoje; e
b) descreva quais seriam, hoje, os objetivos estratégicos dos EUA, da China e da Rússia, levando em conta o pensamento de Mackinder e o cenário estratégico atual.
 
 
Extensão do texto: até 90 linhas
[valor: 30,00 pontos]

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1) Apenas um exemplo. O conteúdo real é bem diferente. O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Tópico 2: Três procedimentos de auditoria que deverão ser adotados. Justifique-os. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. 1) Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; 2) Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; 3) Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; 4) Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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