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Q87604 | Minas, Energia e Recursos Hídricos
Banca: Cebraspe (Cespe)Ver cursos
Ano: 2010
Órgao: ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica
Cargo: Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia
30 linhas

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Matriz energética brasileira é mais limpa que a chinesa
 
A matriz energética brasileira é muito mais limpa do que a chinesa. Segundo o diretor-geral do Instituto Alberto Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Luiz Pinguelli Rosa, 45% da energia gerada no Brasil é de fonte renovável. Já a China é a maior emissora de CO2 do mundo, com a matriz centrada na queima de carvão. “É claro que o Brasil deve investir no desenvolvimento da energia eólica e da solar. Mas nós temos outras tecnologias, como o biocombustível, a biomassa e a energia hidrelétrica que nos colocam em condição de protagonismo”, diz o cientista.
 
Enquanto a China pisa fundo em direção ao desenvolvimento da energia eólica e solar, o Brasil ainda passa a primeira marcha nessa questão. Isso não quer dizer que a China é mais compromissada em relação ao meio ambiente. “Eles estão investindo nessas tecnologias dentro da sua estratégia de exportação. É uma questão mais econômica do que ambiental”, diz o coordenador-geral de Fontes Alternativas do Ministério das Minas e Energia, Roberto Meira Junior.
 
De qualquer modo, o físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo, defende que o Brasil incentive pesquisas dessas novas tecnologias para não perder terreno para o concorrente emergente da Ásia. “A China tem dois objetivos: exportar esses produtos de alta tecnologia e, ao mesmo tempo, utilizar essas fontes para reduzir emissões sem comprometer seu crescimento. O Brasil deveria também fazer sua lição de casa”. Além disso, o físico Paulo Artaxo vê como estratégico o desenvolvimento de sistemas mais eficientes de geração de energia a partir de combustíveis fósseis, principalmente devido ao pré-sal: “Temos de fazer com que a exploração produza o mínimo de emissão de carbono”.
 
Segundo Meira Junior, o Brasil já tem uma cadeia produtiva para produzir turbinas eólicas. Além disso, leilão realizado em dezembro de 2009 selecionou 71 empreendimentos no país, que gerarão 1.805 MW (Itaipu gera 7 mil MW). Há áreas favoráveis para usinas eólicas, especialmente nas regiões litorâneas. Quanto à energia solar, Meira Junior admite que o país não tem uma cadeia produtiva desses equipamentos. “Esta é a tecnologia mais cara para nós. Tudo é importado. A implantação desse tipo de energia é dez vezes mais cara do que a hidrelétrica”, diz. “Por outro lado, ela tem outra natureza, pode ser usada em residências e prédios comerciais. Ela é custosa na instalação, mas há o ganho na tarifa, que, no caso residencial, é mínimo”, diz Meira Junior. Além disso, nos próximos dez anos, o custo vai cair. Então será atrativo construir usinas solares no país. Segundo Meira Junior, o Brasil pretende criar uma usina-piloto para entender a dinâmica dessa nova fonte.
 
Marcelo Gigliotti. In: Jornal do Brasil online, 1.o/2/2010 (com adaptações).
 
Tendo o texto acima unicamente como motivador e considerando a necessidade de diversificação da matriz energética brasileira, discorra acerca da importância estratégica dos estudos e das pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor energético do Brasil. Em seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
  • finalidade e competências da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) relacionadas às questões abordadas pelo texto;
  • competências do conselho consultivo da EPE.

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