Leia, com atenção, o excerto e a informação a seguir.
O Professor Cançado Trindade desempenhou muitos papéis ao longo de sua distinta trajetória. (…) No exterior, foi juiz primeiro na Corte Interamericana de Direitos Humanos (1995–2008) — tendo sido seu presidente (1999–2004) — e depois na Corte Internacional de Justiça (2009–2022). Em ambos os tribunais, desempenhou um papel de liderança na evolução do direito internacional contemporâneo. Dedicou uma quantidade enorme de pesquisa a seu Curso Geral de Direito Internacional Público, apresentado em dois volumes à Academia de Direito Internacional de Haia, em 2005 (“Direito Internacional para a Humanidade: rumo a um novo Jus Gentium”). Com o risco de cometer injustiça aos demais livros que publicou, cabe destacar também seus Princípios do Direito Internacional Contemporâneo e seu Tratado de Direito Internacional dos Direitos Humanos — este publicado em três volumes.
TRINDADE, Adriano; Otávio; Vinícius. A nosso pai, com carinho: uma homenagem ao professor Cançado Trindade por seus filhos.
Revista da Faculdade de Direito da UFMG, vol. 81, 15–28, 2022.
Em sua trajetória acadêmica e profissional, o professor brasileiro Antônio Augusto Cançado Trindade marcou o direito internacional, em especial o direito internacional dos direitos humanos. Tendo atuado como juiz na Corte Interamericana de Direitos Humanos e, posteriormente, na Corte Internacional de Justiça, o professor Cançado Trindade fez história por sua dedicação às instituições internacionais e por ter inspirado gerações de profissionais e acadêmicos comprometidos com os direitos humanos no Brasil e no mundo.
Considerando que o excerto apresentado e a informação têm caráter meramente motivador, redija um texto dissertativo a respeito do Sistema Interamericano de Direitos Humanos e a relação do Brasil, com esse sistema. Aborde, necessariamente, os seguintes tópicos:
a) a origem histórica, os órgãos constitutivos e as normas fundamentais que orientam o Sistema Interamericano de Direitos Humanos;
b) a participação do Brasil no Sistema Interamericano de Direitos Humanos e as características dos dois casos referentes ao Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos ou à Corte Interamericana de Direitos Humanos;
c) o funcionamento do sistema de petições e casos na Comissão Interamericana de Direitos Humanos; e
d) o papel das organizações da sociedade civil no Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
CONTEÚDO EXCLUSIVO
Confira nossos planos especiais de assinatura e desbloqueie agora!
Ops! Esta questão ainda não tem resolução em texto.
Ops! Esta questão ainda não tem resolução em vídeo.
Questões Relacionadas
Leia, com atenção, o excerto a seguir.
Por quase meio século – tempo similar à existência das Nações Unidas –, a Assembleia Geral reconheceu a necessidade de estabelecer um tribunal para processar e punir responsáveis por crimes como genocídio.
Muitos pensaram, sem dúvida, que os horrores da Segunda Guerra Mundial – os campos, a crueldade, os extermínios, o Holocausto – não poderiam voltar a acontecer.
E, no entanto, repetiram-se. No Camboja, na Bósnia e Herzegovina, em Ruanda. Nosso tempo – mesmo esta década – mostrou-nos que a capacidade do homem para o mal não conhece limites.
Genocídio – a destruição de um povo inteiro com base em suas origens étnicas ou nacionalidade – é hoje uma palavra t…
Leia, com atenção, o excerto e a informação a seguir.
O Professor Cançado Trindade desempenhou muitos papéis ao longo de sua distinta trajetória. (…) No exterior, foi juiz primeiro na Corte Interamericana de Direitos Humanos (1995–2008) — tendo sido seu presidente (1999–2004) — e depois na Corte Internacional de Justiça (2009–2022). Em ambos os tribunais, desempenhou um papel de liderança na evolução do direito internacional contemporâneo. Dedicou uma quantidade enorme de pesquisa a seu Curso Geral de Direito Internacional Público, apresentado em dois volumes à Academia de Direito Internacional de Haia, em 2005 (“Direito Internacional para a Humanidade: rumo a um novo Jus Gentium”). Com o ri…



