A crise do “welfare state” brasileiro se revela com a deterioração do estado de proteção social, agravada por políticas econômicas de austeridade e corte de gastos públicos, comprometendo a capacidade do estado de prover serviços básicos da população e, consequentemente, aumentando a desigualdade e a vulnerabilidade dessa mesma população. O SUS, por si, concebido para garantir o acesso aberto e gratuito à saúde, sofre com o subfinanciamento e a má gestão na sua esfera, irradiando efeitos negativos. A precarização do trabalho e as reformas na seguridade social atingem a desproteção social, impedindo a atenuação das desigualdades socioeconômicas. A falta de comunicações claras e eficazes entre o estado e a sociedade civil piora o quadro desses problemas ao frustrar os financiamentos, propiciar alianças patrimonialistas e pulverizar os recursos públicos e as políticas implementadas.
Disponível em: https://doi.org/10.5281/zenodo.14510842 (A Crise do Estado de Bem-Estar Social: Impactos na Seguridade e Saúde Pública no Brasil. (2024). Unisanta Law and Social Science, 13(2), 399-409.)
Considerando a doutrina e a legislação da Seguridade Social no Brasil e, com base no texto motivador acima:
- Explique a relação existente entre a evolução legislativa da proteção social no Brasil, o sistema de Seguridade Social vigente e o estado de Bem-Estar Social (welfare state). Além disso, indique quais legislações e instituições que preveem a Seguridade Social surgiram no país até o início da década de 1990, especialmente no tocante à Previdência Social e ao SUS.
- Comente sobre a importância do advento da Constituição Federal e dos seus dispositivos que tratam especificamente sobre os princípios da Seguridade Social e as fontes de financiamento do sistema (custeio tripartite).
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