Texto I
Um em cada quatro países do mundo proíbe ou tem políticas sobre o uso do celular em sala de aula, segundo estudo divulgado pela Unesco. Entre os que recentemente anunciaram a proibição estão Finlândia e Holanda. Estudos mostram impactos do smartphone na aprendizagem e na concentração dos estudantes, principalmente porque os distrai durante a aula.
No Brasil, não há lei que proíba o uso de celulares. Escolas particulares têm regras próprias sobre o uso do aparelho, permitindo ou não de acordo com o uso e a idade do aluno. Um projeto de 2015, ainda em análise na Câmara dos Deputados, proíbe “o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares e tablets, nas salas de aula da educação básica e superior de todo o país”. Celular em sala de aula: quais países já proíbem e como isso afeta a aprendizagem?
Disponível em: https://noticias.uol.com.br. 26/07/2023. Adaptado.
Texto II
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) alertou em relatório sobre os impactos negativos do uso de celulares em sala de aula na aprendizagem e concentração dos estudantes.
“Os professores entendem o uso de tablets e telefones como algo que prejudica a gestão em sala de aula. Um em cada três professores concorda que o uso das tecnologias em sala de aula distrai os estudantes”, continua.
A Unesco ainda destaca que não existem evidências científicas suficientes para comprovar os benefícios do uso da tecnologia digital na educação e alerta que os investimentos nessa área podem estar tomando o recurso de ações mais efetivas para a melhoria do ensino.
“Boa parte das evidências são produzidas pelos que estão tentando vendê-las. A Pearson, empresa ligada ao mundo da educação e subsidiária de publicações, financiou seus próprios estudos e contestou uma análise independente que demonstrava que seus produtos não tinham impacto algum”, destaca o relatório.
Isabela Palhares. Unesco alerta para riscos do uso de celular em sala de aula. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. 26.06.2023. Adaptado.
Texto III
Para além de ser uma ferramenta de trabalho, é possível imaginar a infinidade de recursos que um simples smartphone com acesso à internet pode proporcionar dentro das salas de aula: conversor de moeda, volume, comprimento e peso, temperatura e elementos do clima, bússola, calculadora, dicionário, tradutor de idiomas, enfim, mil e uma possibilidades de aplicativos a favor da educação.
Segundo pesquisa da TIC Kids Online Brasil de 2021, 93% das crianças e dos adolescentes do país entre 9 e 17 anos são usuários de internet, o que corresponde a cerca de 22,3 milhões de pessoas conectadas nessa faixa etária. Além disso, o celular é o dispositivo predominante entre elas para esse acesso (93%).
Dessa maneira, atualmente não é possível ir contra o desenvolvimento informacional que o mundo respira. É necessário pensar nos smartphones como uma ferramenta de apoio à educação, lançando mão de práticas eficazes que possam ampliar suas vantagens e, claro, estabelecer limites e responsabilidades. Diante de uma sociedade conectada e protagonista de suas ações, os alunos naturalmente vão usar muitos recursos no estudo.
Letícia Bufarah. Celular em sala de aula pode ser sim um aliado da educação. Disponível em: https://www.terra.com.br. 03.10.2023. Adaptado.
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O uso de celular deve ser proibido em sala de aula?
Ops! Esta questão ainda não tem padrão de resposta.
Ops! Esta questão ainda não tem resolução em texto.
Ops! Esta questão ainda não tem resolução em vídeo.
Questões Relacionadas
Texto I
A criação de um Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) faz parte do projeto para aumentar as capacidades do Estado e ampliar a entrega de políticas e serviços à população. A missão é fomentar a transformação e inovação do Estado numa direção republicana e democrática, com mais participação social, planejamento e eficiência.
A inovação passa pela transversalidade, intersetorialidade e interseccionalidade no ciclo da política pública. Temos atuado para identificar as diferenças e propor canais e formas de serviços públicos digitais e presenciais que atendam às populações em sua diversidade, considerando contexto urbano, rural, dos povos indígenas, dos quilombolas…
Leia com atenção os textos motivadores a seguir.
Fidelidade, devoção afetiva e respeito à hierarquia são alguns dos principais motivos por trás de uma dominação estável.
Obedecemos, seguimos e damos ordens muitas vezes até sem perceber. Há leis, regras de trânsito, conselhos morais e espirituais, determinações do chefe e tantas outras situações em que prevalece mando e obediência. Numa dessas relações é fácil imaginar motivos para alguém desejar comandar – como sede de status, vantagens materiais ou satisfação da vaidade. Pode ser mais interessante, contudo, pensar no que leva alguém a obedecer sem fazer questionamentos – ou pelo menos estranhar essa conjuntura. O sociólogo alemão Max Weber …
O uso de tecnologias digitais tem provocado mudanças profundas nos mecanismos de fiscalização e de acompanhamento das políticas públicas. No contexto brasileiro, tanto os órgãos de controle institucional — como tribunais de contas, controladorias, Ministério Público e polícias — quanto a sociedade civil enfrentam desafios crescentes para monitorar a aplicação dos recursos públicos, garantir transparência e promover eficiência administrativa. Nesse cenário, a disseminação da inteligência artificial (IA) tem ampliado as possibilidades de análise de dados, identificação de irregularidades e participação cidadã.
Diante desse quadro, discute-se de que maneira essas tecnologias podem favorecer a b…



