Texto I
Fernando Dias: por que glocalização é a palavra do momento?
Cada dia mais os produtos e serviços tendem a ser universalizados para otimização de custos e maximização de receitas
Desde as viagens marítimas do século 15 encabeçadas por Portugal e Espanha até o advento da internet, o mundo passou por transformações constantes e quase impossíveis de serem mensuradas. Uma coisa é certa: nunca estivemos tão conectados – ou globalizados. Podemos hoje mover pessoas e mercadorias em uma escala jamais vista. Comprar doces do Japão? Roupa da China? Melado do Canadá? Embarcar para Roma amanhã mesmo?
Com serviços de todo tipo disponíveis a um clique, uma nova necessidade surge: a de se conectar com o que é local, conhecido. Com a pandemia de Covid-19 e o excesso de informações despejadas em nossas mentes por meio das redes sociais, passamos a ser mais exigentes com o que queremos e como queremos. E é dessa necessidade de criar algo único e ao mesmo tempo acessível às pessoas de qualquer parte do mundo que surge o termo “glocalização” – ou glocalization, em inglês.
O neologismo alude basicamente à presença da dimensão local na produção de uma cultura global. Com empresas, principalmente as startups, operando em diferentes países e continentes, cada dia mais os produtos e serviços tendem a ser universalizados para otimização de custos e maximização de receitas.
Mas qual é a fronteira entre ser global ou local? E mais: é realmente possível abraçar tudo? O que a minha empresa tem a ver com isso? A resposta para essas questões não é nada fácil. Porém, toda startup, se um dia quiser se transformar em uma multinacional, terá de encará-las com sabedoria e estratégia.
*Fernando Dias é managing director da Migo Money Brasil e founding advisor do TNB Group.(Disponível em: https://classic.exame.com/bussola. Acesso em: julho de 2025. Adaptado.)
Texto II
“O espírito humano precisa prevalecer sobre a tecnologia.”
Texto III
Uso de Inteligência Artificial aumenta e alcança 72% das empresas, diz pesquisa
O interesse no uso da Inteligência Artificial (IA) tem aumentando nos últimos seis anos e atingido não só as pessoas, mas também as organizações. Em 2024, 72% das empresas do mundo já adotaram essa tecnologia, um avanço significativo comparado aos 55% em 2023.
As informações são da pesquisa “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”, realizada
pela McKinsey.
Atualmente, 65% dos negócios ampliaram seus orçamentos em IA, de acordo com estudo da Randstad. Gigantes da tecnologia estão na corrida pela busca de inovação no setor. A Microsoft, com um projeto que pode custar até US$ 100 bilhões (R$ 510 bilhões), incluirá um supercomputador de inteligência artificial junto à OpenAI, e os resultados da Amazon, por exemplo, refletem esse movimento.
Segundo o estudo, os setores de indústrias avançadas e bens de consumo e varejo são as que recebem uma parcela menor do orçamento digital das companhias. Na outra ponta, as áreas de energia e material e tecnologia são as que mais recebem — cerca de 20% — o investimento destinado pelas empresas.
“Uma IA responsável precisa começar no dia um e ainda há muito trabalho a ser feito em termos de educação e ação. As organizações devem estabelecer princípios claros sobre como aplicam a Gen IA e estabelecer proteções para garantir a sua implementação segura”, disse Lareina Yee, sócia e presidente do Conselho de Tecnologiada da McKinsey.
Além disso, diversos líderes globais têm apontado a preocupação de uma redução do corpo humano no trabalho ao adotar a IA. Junior Borneli, CEO da StartSe, analisou que demissões em massa acontecidas nos últimos anos podem ser decorrentes do uso crescente desse recurso nas empresas.
(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/negocios. Acesso em: julho de 2025. Adaptado.)
A partir dos textos motivadores, redija uma dissertação sobre o tema:
“Pós-globalização: desafios com a inserção da inteligência artificial em ambientes corporativos”.
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