TEXTO 1
Formar as crianças para a autonomia é um grande desafio. Como preparar os menores para assumirem certas responsabilidades, para que consigam ser ativos e participativos nas diversas áreas do desenvolvimento biopsicossocial? Na medida em que a criança cresce e amplia seus recursos físicos, cognitivos, emocionais e sociais, ela obtém maior inserção no mundo e seu desenvolvimento caminha em direção a uma maior independência. A criança vai se dando conta de que certas coisas são importantes para ela e que pode realizá-las sozinha. Nesse momento, as crianças começam a experimentar a possibilidade de transformar, de criar, de negociar, de questionar aquilo que podem ou não realizar.
Giselle da Silva Fiamoncini. Desenvolver nossos filhos para a autonomia é possível e saudável. https://escoladepais.org.br/. 20.11.2020. Adaptado.
TEXTO 2
Proteger o filho de riscos ou problemas que surgem ao longo da infância pode ser importante para garantir a segurança do pequeno, mas quando esse cuidado se torna excessivo e limita o desenvolvimento emocional e a autonomia, principalmente após a chegada da adolescência, pode trazer impactos negativos. Esse é o dilema vivido pelos chamados “pais helicópteros”, termo cunhado pelo psiquiatra americano Jim Fay e pelo educador Foster Cline. Segundo eles, “pais helicópteros” são aqueles que têm uma tendência a monitorar e intervir excessivamente em todos os aspectos da vida dos filhos, como comportamento alimentar, atividades livres, amizades, experiências e, principalmente, estudos.
“Esses pais até acompanham de perto o que a criança veste, como ela come, como passa seus momentos de lazer, como faz suas tarefas, constantemente ‘sobrevoando’ as experiências dos filhos, buscando proteger, tomando para si os seus problemas ou antecipando desafios, muitas vezes sem permitir que a criança viva as consequências de seus atos, desenvolva sua autonomia e independência”, descreve Andrea Nasciutti, psicopedagoga. Comportamentos do tipo podem impactar negativamente o desenvolvimento saudável dos filhos, comprometendo a construção de habilidades cruciais para a vida adulta, como autoconfiança, resiliência e independência.
Gabriela Maraccini. “Pais helicópteros”: entenda quando o cuidado com os filhos pode ser excessivo. www.cnnbrasil.com.br. 10.12.2024. Adaptado.
TEXTO 3
A ausência de um pai, seja física ou emocionalmente, traz grande impacto no desenvolvimento das crianças. Ou seja, não adianta ser o pai que mora sob o mesmo teto que os filhos e não participar de forma ativa da vida deles. Este comportamento se assemelha ao do abandono no nascimento, de acordo com o psicólogo Rafael Frasson. “Somos impulsionados a levar uma vida corrida de trabalho e consumo, sem a preocupação com as pessoas ao nosso redor. Acontece que crianças não têm entendimento sobre status e dinheiro, mas sobre cuidado, carinho e presença, sim”, explica.
A Pesquisa “Atitudes pela Educação”, divulgada pelo movimento “Todos pela Educação”, mostra que 19% dos pais de estudantes são considerados distantes do ambiente escolar e da própria relação com os filhos. Para Frasson, só teremos um futuro melhor enquanto sociedade quando superarmos essas dificuldades de cuidado com os filhos para que eles não se transformem em adultos destruídos psicologicamente. “É muito ruim ver muitos pais terceirizando os cuidados, as obrigações e a criação dos filhos para outras pessoas, formando adultos emocionalmente complicados”, afirma Frasson.
Lídia Gabriella. Os impactos dos pais presentes, porém ausentes, na vida das crianças e mães. https://ndmais.com.br/. 06.07.2023. Adaptado.
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, de no mínimo 20 e no máximo 30 linhas, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
QUAIS SÃO OS LIMITES DA INTERFERÊNCIA DOS PAIS NA VIDA DOS FILHOS?
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