Márcio, servidor público que ocupava cargo de chefia em um órgão público municipal, se afastou regularmente das suas funções e concorre ao cargo eletivo de vereador. Certo dia encontrou Marcelo, também servidor público municipal, o qual, devido ao vínculo de amizade entre os dois, prontamente se colocou à disposição para trabalhar no comitê de campanha eleitoral de Márcio durante o horário de almoço, ao que o candidato agradeceu e afirmou ao amigo a impossibilidade da oferta, uma vez que para prestar esse auxílio ele deveria estar em gozo de férias ou licença. Nesse mesmo pleito, Sérgio, na qualidade de atual prefeito e candidato à reeleição, pretendendo privilegiar a presença de servidores públicos efetivos na Administração Pública, decide exonerar alguns ocupantes de cargo em comissão e contratar aprovados no concurso público realizado e homologado no ano anterior ao pleito eleitoral. Contudo, um assessor alerta para a impossibilidade, uma vez que a legislação eleitoral não admite a exoneração de pessoal no período compreendido entre 3 meses antes das eleições até a posse dos eleitos, bem como a nomeação de aprovados em concurso nesse mesmo período.
Considerando a situação hipotética acima e a legislação eleitoral aplicável às propagandas eleitorais, redija um texto dissertativo respondendo aos seguintes questionamentos:
1) Márcio está correto quanto à impossibilidade de receber ajuda de Marcelo?
2) O assessor de Sérgio tem razão em relação às vedações apontadas?
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