Texto 1
“Direito ao Conserto” ou “Direito de Consertar” (do original em inglês Right to Repair) é um movimento que luta pela implementação de leis que garantam opções de conserto de eletrônicos acessíveis aos consumidores. Um dos objetivos é evitar o crescente aumento do lixo eletrônico.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), das 2,5 milhões de toneladas de chumbo geradas anualmente em todo o mundo, três quartos desse total vão para a produção de baterias. Ainda segundo o Pnuma, o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico por pessoa a cada ano, em virtude da (relativa) estabilidade econômica e da facilidade de obtenção de crédito. Entretanto, não há no país um destino correto para esse tipo de resíduo.
(Isabela. Direito ao Conserto: o que é e por que lutar por ele?. https://www.ecycle.com.br, sem data. Adaptado)
Texto 2
Não é difícil lembrar de um passado em que trocar a bateria de um celular era um procedimento simples que, no máximo, exigia unhas fortes para abrir a tampinha traseira do aparelho. Os fabricantes alegam que essas mudanças são necessárias para garantir aparelhos mais leves, rápidos, finos e duradouros, mas até onde vai essa necessidade? É razoável que a substituição de um componente de um aparelho custe quase o mesmo preço que a aquisição de um novo?
(Tomaz Soares Canté. Direito ao reparo, um movimento pelo direito de ser dono do que é seu. https://noticias.uol.com.br, 17.03.2022. Adaptado)
Texto 3
O poder legislativo do estado de Nova York acaba de aprovar a primeira lei sobre o direito de consertar no país: o Fair Repair Act (“Ato de Reparo Justo”). A lei afirma que fabricantes de produtos eletrônicos são obrigados a prover ferramentas, peças e instruções tanto para consumidores quanto para profissionais independentes. Com isso, ninguém fica preso à assistência técnica autorizada e a seus preços muitas vezes extorsivos. A ideia do direito de consertar (ou reparar) surgiu da tendência de fabricantes de eletrônicos dificultarem ao máximo possível o conserto de seus produtos.
(Fábio Marton. Direito de consertar: Nova York é o primeiro lugar nos EUA a adotar a lei. https://olhardigital.com.br, 04.06.2022. Adaptado)
Texto 4
Até o início da década passada, era comum os celulares e notebooks permitirem a remoção da bateria. Porém, com o avanço tecnológico, existem dois motivos principais para a mudança para baterias fixas: a segurança do aparelho e telas mais finas.
Em relação à segurança, se retirada de forma irregular, a energia gerada pela bateria pode causar sobreaquecimento do aparelho, danificando não só a bateria, mas outras partes importantes. Por isso, os fabricantes resolveram impedir a remoção da bateria. Além disso, as baterias removíveis precisavam de uma camada extra de segurança que ficava em torno delas. Isso fazia com que elas aumentassem de tamanho e exigissem um design maior. Agora, com elas fixas, não há essa necessidade e os aparelhos adotaram um padrão fino.
(Por que não existe mais celular com bateria removível?. https://terra.com.br, 30.09.2022. Adaptado)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O direito de consertar aparelhos eletrônicos deve se sobrepor aos avanços propostos pelos fabricantes?
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