O modelo de ocupação da terra, na Amazônia, incentivado pela Superintendência da Amazônia através de grandes fazendas com financiamento público, de intervenção maciça na exploração mineral, a exemplo do Programa Grande Carajás, ou de incentivo ao extrativismo de madeiras, associado ao modelo de polos de desenvolvimento, acabou revelando ao mundo outra Amazônia, a da floresta em chamas, de chacinas e mortes de índios e camponeses, de conflitos, de acirramento das disputas na fronteira. Se a concentração de renda provocada pela política de incentivos era por si só danosa para a região (já que beneficiava apenas os grandes grupos econômicos nacionais e estrangeiros), o dano maior, entretanto, estava ligado à questão da terra. Nos anos de 1970 e 1980, a terra pública, habitada secularmente por colonos, ribeirinhos, índios, caboclos em geral, foi sendo colocada à venda em lotes de grandes dimensões para os novos investidores, que as adquiriam diretamente dos órgãos fundiários do governo ou de particulares (que, em grande parte, revendiam a terra pública como se ela fosse própria).
Fonte: Territórios em transformação na Amazônia – saberes, rupturas e resistências / Edna Maria Ramos de Castro – organizadora. – Belém: NAEA, 2017.
Com base no texto apresentado, discorra em um texto argumentativo, sobre como você, Cientista Social, analisa a relação entre a questão fundiária amazônica e os conflitos sociais propondo ações que são pertinentes ao Estado para o enfrentamento dos diferentes tipos de violência contra a populações Amazônicas.
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