Leia, com atenção, os textos a seguir.
Texto 1
Ao longo das décadas de 1980 e 1990, vimos a ideia de eliminação de barreiras arquitetônicas para atender às pessoas com deficiência tomar um sentido mais amplo e, absorvida então na concepção de um “desenho universal”, passou a somar-se a outros aspectos essenciais do direito urbano e das políticas de inclusão social.
O novo conceito se fez relevante em razão do reconhecimento de que grande parte da população mundial não se ajusta ao modelo para o qual estamos acostumados a projetar os espaços públicos e as edificações, já que estes ignoram as necessidades das pessoas idosas, obesas, de estatura excessivamente alta ou baixa (inclusive crianças), mulheres no final da gestação e pessoas com limitações motoras ou sensoriais.
Assim, o desenho universal visa a atender a maior gama possível de pessoas, planejando espaços com dimensões apropriadas para interação, alcance e uso de produtos em geral, independentemente do tamanho, da postura ou da mobilidade do usuário; reconhece e respeita a diversidade física e sensorial entre as pessoas e as modificações pelas quais passa o nosso corpo, desde a infância até a velhice.

Texto 2
O que é a arquitetura inclusiva?
A arquitetura inclusiva está diretamente relacionada com o conceito de desenho universal, ou seja, a ideia de que toda a estrutura das construções e seus equipamentos devem poder ser utilizados por todas as pessoas, independentemente de idade, gênero e características físicas, sem que seja preciso fazer adaptações.
O objetivo da inclusão é tornar a vida de quem tem necessidades especiais — mesmo que de forma temporária — mais fácil e simples. Projetar espaços dessa maneira passa, portanto, por avaliar cada pequeno obstáculo que pode ser evitado para não gerar dificuldades e constrangimentos para pessoas com deficiência.
A arquitetura inclusiva deve ser aplicada em espaços externos, internos e até mesmo nos instrumentos e matérias-primas utilizadas nas construções. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 45 milhões de deficientes e 30 milhões de idosos, números bastante significativos.
Infelizmente ainda não é incomum que um ambiente que deveria ser público (como um teatro) tenha acesso apenas por escadas, fazendo com que uma pessoa cadeirante precise ser levada no colo ou, o que acontece com muita frequência, desista de frequentar aquele espaço.
Disponível em: <https://www.durafloor.com.br/blog/arquitetura-inclusiva-importancia-da-acessibilidade>. Acesso em: 31 ago. 2023, com adaptações.
Considerando que os textos apresentados têm caráter meramente motivador, redija um texto dissertativo-argumentativo acerca do tema “Arquitetura, universalidade e acessibilidade: desafios e potenciais”. Aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
a) o conceito de arquitetura acessível;
b) os fatores que devem ser considerados na arquitetura acessível; e
c) os benefícios da acessibilidade na concepção de projetos de arquitetura.
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