Correio do Povo de 30 de novembro de 1946:
[…] Creio que, assim, poderemos perceber melhor o que o Getúlio Vargas representa para a massa trabalhadora. O povo não poderia compreender o trabalhismo nos seus delineamentos teóricos, na sua concepção abstrata, nos seus princípios científicos. Sabe, porém, compreendê-lo através da ação política e administrativa de um homem que o tem realizado. Essa pessoa representa para o povo uma diretriz, uma tendência que sabe corresponder às suas necessidades, aos seus anseios, às suas aspirações. Não segue o povo uma orientação por causa da pessoa, mas segue a pessoa por causa de sua orientação. A ideia é mais assimilável através de sua personificação, que se não deve confundir com personalismo.
(BODEA, Miguel. Trabalhismo e populismo no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1992.)
Enquanto o Estado Novo está mais distante de nós, em termos temporais, a Ditadura Militar gerou memórias mais próximas, sendo possível encontrar ainda muitas pessoas que viveram esse segundo período autocrático intensamente. Embora sejam processos distintos, ambos guardam semelhanças e diferenças entre si. Exponha e explique sobre, pelo menos, uma semelhança e uma diferença em relação a esses dois períodos ditatoriais da história brasileira.
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[…] Creio que, assim, poderemos perceber melhor o que o Getúlio Vargas representa para a massa trabalhadora. O povo não poderia compreender o trabalhismo nos seus delineamentos teóricos, na sua concepção abstrata, nos seus princípios científicos. Sabe, porém, compreendê-lo através da ação política e administrativa de um homem que o tem realizado. Essa pessoa representa para o povo uma diretriz, uma tendência que sabe corresponder às suas necessidades, aos seus anseios, às suas aspirações. Não segue o povo uma orientação por causa da pessoa, mas segue a pessoa por causa de sua orientação. A ideia é mais assimilável através de sua personificação…
Na apresentação das diretrizes gerais do Plano de Metas de seu governo, JK destacou três eixos de maior importância para a industrialização do país, que eram os setores de energia, transportes e indústria de base. Sobre o setor de energia e transportes, ressaltou no discurso: “São setores da economia que se desenvolveram no sentido de se caracterizarem como serviços de utilidade pública, entidades que operam grandes conjuntos industriais destinados a suprir necessidades permanentes da coletividade. O planejamento do desenvolvimento econômico encontra na eliminação desses pontos de estrangulamento um objetivo prioritário e lógico”.
(OLIVEIRA, J., 1955, p. 47.)
Diante do excerto anteriormente …
