Ao todo, Sergipe possui 88 mulheres ocupando cargos de liderança, seja como chefe do Poder Executivo ou membro do Poder Legislativo, representando o povo e o Estado, inclusive em Brasília. São 14 prefeitas, 67 vereadoras, 6 deputadas estaduais e 1 senadora.
Dos 75 municípios sergipanos, 14 são comandados por mulheres. Nas Câmaras dos municípios, 67 mulheres atuam como vereadoras. Na Assembleia Legislativa de Sergipe, dos 24 parlamentares, 6 são deputadas estaduais.
Já no Congresso Nacional, dos 3 senadores por Sergipe, há apenas uma mulher: a senadora Maria do Carmo. Na Câmara dos Deputados, não há mulher ocupando cargo de deputada federal.
Jornal da Cidade. Aracaju-SE, 9 de mar. de 2021, ano L, n.º 14.332 (com adaptações).
O dia 8 de julho de 2020 marca o bicentenário da emancipação política de Sergipe. São 200 anos de uma história ainda recente, mas marcada por conquistas e fatos importantes. Alguns deles foram protagonizados por mulheres, cujos nomes estão e estarão sempre incrustados na história sergipana.
A aracajuana Maria Rita Soares de Andrade, por exemplo, foi a primeira mulher nomeada juíza federal no Brasil. Nascida em 3 de abril de 1904, filha de operários, ela se formou em Direito pela Universidade Federal da Bahia, em 1926, e foi a terceira no estado a conseguir esse feito. Atuou como advogada, foi membro do Ministério Público e do Conselho Penal e Penitenciário, foi professora e, ainda, atuou, com destaque, no movimento feminista, ao lado de Bertha Lutz, carioca que lutou pelos direitos políticos das mulheres.
Outra mulher que se destacou em Sergipe foi Alina Leite Paim, que nasceu em Estância, em 10 de outubro de 1919, mas foi criada em Simão Dias. Militante do Partido Comunista do Brasil e das causas feministas, foi perseguida durante o regime militar. Além de militante política, Alina contribuiu com artigos em vários jornais, escreveu dez romances, nos quais há personagens femininas e feministas que lutam por um mundo mais justo, e quatro livros infantis, tendo alguns deles sido editados na Rússia, na China, na Bulgária e na Alemanha.
Internet: <jlpolitica.com.br> (com adaptações).
Às vésperas do dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, a vereadora Professora Ângela Melo chamou a atenção para o agravamento das desigualdades de gênero e das vulnerabilidades enfrentadas pelas mulheres durante a pandemia de covid-19.
Com base em estudos da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a parlamentar frisou que as mulheres são as mais afetadas mundialmente não apenas pelo coronavírus diretamente, mas também por questões sociais e econômicas. “Estamos vivenciando, em escala global, múltiplas violações de direitos e violências contra as mulheres. Muitas, por exemplo, precisaram deixar seus empregos durante a pandemia para cuidar das famílias e tantas outras ficaram mais expostas à violência doméstica, que cresceu bastante em todo o mundo”, afirmou.
Confirmando o alerta feito pela vereadora, a pesquisa “Sem parar: o trabalho e a vida das mulheres na pandemia”, realizada pela Sempre Viva Organização Feminista, revelou que desigualdades no trabalho, na renda e no que diz respeito à proteção social estão sendo aprofundadas no contexto da pandemia. Alguns dados exemplificam: 50% das mulheres passaram a cuidar de alguém na pandemia; entre as mulheres responsáveis pelo cuidado de crianças, idosos ou pessoas com deficiência, 72% afirmaram que aumentou a necessidade de monitoramento e companhia; 41% das mulheres que seguiram trabalhando na pandemia e não tiveram redução de salário afirmaram estar trabalhando mais; para 40% das mulheres, a pandemia e o isolamento social colocaram o sustento da casa em risco; 91% das mulheres acreditam que a violência doméstica aumentou ou se intensificou durante o período de isolamento social; e quase 10% relataram ter sido vítimas de agressão na pandemia.
Internet: <infonet.com.br> (com adaptações).
Considerando que os fragmentos de texto precedentes têm caráter motivador e que as situações referentes ao estado de Sergipe neles apresentadas poderiam referir-se a qualquer estado brasileiro, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.
O LUGAR DA MULHER BRASILEIRA NA SOCIEDADE DO SÉCULO XXI
Ao elaborar seu texto, mencione avanços para a população feminina brasileira em diferentes áreas e cite problemas que persistem ao longo do tempo no Brasil no que diz respeito à atuação feminina.
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Sem um ensino de qualidade, há dificuldades de inserção no mercado de trabalho, além de chances menores de conquistar vagas em vestibulares ou concursos públicos. A desigualdade social no Brasil fica evidente quando a educação não é prioritária, pois o conhecimento faz com que a população tenha consciência dos seus direitos.
https://www.oxfam.org.br/blog/acesso-a-educacao-no-brasil-os-desafios-da-luta-pela-igualdade/



