“Quem nada imagina não sente mais do que a si mesmo: encontra-se só no meio do gênero humano.
A reflexão nasce das ideias comparadas; a pluralidade dessas ideias é que leva à comparação. Quem vê um único objeto não pode fazer comparações. Quem vê somente um pequeno número de objetos e, desde a infância, sempre os mesmos, também não os compara, porque o hábito de vê-los impede a atenção necessária para examiná-los. À medida, porém, que nos impressiona um objeto novo, queremos conhecê-lo e procuramos relações entre ele e os que já conhecemos. Assim aprendemos a conhecer o que está sob nossos olhos e somos levados, pelo que nos é estranho, a examinar aquilo que nos interessa.”
(Fonte: ROUSSEAU, J.-J. “Ensaio sobre a origem das línguas”. In: ROUSSEAU, J.-J. Do Contrato Social. Ensaio sobre a origem das línguas. Discurso sobre as Ciências e as Artes. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Tradução de Lourdes Santos Machado. Introdução e notas de Paul Arbousse-Bastide e Lourival Gomes Machado. São Paulo: Abril Cultural, Editor: Victor Civita, 1973; p. 181).
A partir de uma análise do texto apresentado e levando em consideração a filosofia moral de Rousseau, responda às seguintes questões.
1. Identifique e explique a ideia central do texto.
2. O valor moral do homem depende da extensão de seu conhecimento?
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