Prezado candidato,
A violência contra os ciclistas é uma séria preocupação em diversas regiões ao redor do mundo, manifestando-se em diversas formas, que vão desde agressões físicas diretas até comportamentos negligentes no trânsito que representam ameaças à integridade dos ciclistas. Considerando isso e com base na leitura atenta dos textos fornecidos como inspiração, redija um texto dissertativo-argumentativo em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, abordando com profundidade o tema “Desafios para o combate da violência contra o ciclista no trânsito”. De forma alguma, faça cópia dos textos-base e lembre-se de defender uma tese por meio de argumentos sólidos.
Texto 1: Os desafios dos ciclistas em um trânsito feito para carros
Segurança no trânsito e mais respeito dos motoristas são as principais bandeiras dos cicloativistas e isso implica em mais ciclovias, ciclofaixas e campanhas de conscientização. “Esse é um dia de luta pelo direito de pedalar com segurança no trânsito sem medo de ser atropelado”, apontou o cicloativista Marcelo Melo, 31 anos.
O uso da bicicleta no trânsito reduz a poluição e os engarrafamentos. Mas não é fácil o motorista entender que uma bicicleta no trânsito significa um carro a menos. “Há uma intolerância e até agressividade dos motoristas, o que deixa o trânsito bastante hostil para o ciclista”, apontou Gaia Lourenço.
A bicicleta como modal de transporte e não apenas de lazer é uma força ainda pouco aproveitada, segundo a Ameciclo, parte disso é resultado das políticas públicas e da falta de hábito da população. Um levantamento feito pela Ameciclo e divulgado em 2018 aponta que parte dos deslocamentos feitos por carro é para percursos de cerca de 10 km. “É um percurso perfeitamente possível de se fazer de bicicleta, mas é preciso que as pessoas tenham segurança e elas ainda não se sentem seguras”, lembrou a coordenadora da Ameciclo.
Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2020/08/os-desafiosdos-ciclistas-em-um-transito-feito-para-carros.html. Acesso em: 01 dez. 2023
Texto 2: Os desafios para quem usa bicicleta como meio de transporte em Brasília
Em 2010, a promessa era entregar 600 km até o fim de 2010. Passada mais de uma década, somente agora a capital se aproxima da meta e os usuários sentem diariamente os problemas da falta de integração das ciclovias
Usar a bicicleta como meio de transporte ou para o lazer no Distrito Federal é uma decisão que pode custar a vida. Um levantamento feito pelo Correio, com base nas estatísticas dos últimos 20 anos do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), revelou que para cada 10 mortos no trânsito da capital, um é ciclista. Fica evidente que Brasília, cidade moderna, porém projetada sob a lógica rodoviarista da década de 1950, ainda negligencia essa parcela de brasilienses que, por opção ou falta dela, circula pelo Distrito Federal de bicicleta.
No cenário atual, o poder público ainda elabora e executa obras de infraestrutura rodoviária sem a previsão de ciclovias ou ciclofaixas. E condutores se apropriam das vias como se fossem propriedade privada, onde tudo pode, inclusive fechar ou “tirar fino” dos ciclistas, numa demonstração de intolerância e desprezo à vida.
Ao longo dos últimos 20 anos, ao menos 807 brasilienses morreram enquanto pedalavam no Distrito Federal, 40 por ano, em média. Promover a circulação de bikes e áreas de segurança para ciclistas é uma obrigação do poder público, prevista no artigo 21 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Também está no CTB uma definição objetiva das normas de circulação: …”Em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.”
Na avaliação do Pastor Willy Gonzales Taco, do Centro Interdisciplinar em Estudos de Transporte da Universidade de Brasília (Ceftru/UnB), as dificuldades enfrentadas pelos ciclistas estão diretamente relacionadas a um sistema viário inseguro; falta de campanhas voltadas à necessidade de respeito ao espaço do ciclista; infraestrutura cicloviária precária e falta de integração entre os modais que incentivem o uso da bicicleta.
(Adaptado) Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2021/08/4944572-os-desafiospara-quem-usa-bicicleta-como-meio-de-transporte-em-brasilia.html. Acesso em 01 dez. 2023.
Texto 3: Ciclistas se mobilizam contra violência recorde no trânsito de SP
Em 2021, capital paulista teve 41 mortos em bicicletas, maior número desde 2015
A violência do trânsito paulistano tem batido recorde em relação aos ciclistas e levado familiares, amigos e grupos que defendem a bicicleta como meio de transporte e lazer a fazerem protestos em série para sensibilizar o poder público. Desde o dia 18, foram ao menos quatro manifestações nas ruas da cidade.
Números do Infosiga, do governo estadual, mostram que 41 ciclistas foram mortos na capital paulista em 2021, recorde desde o início da série histórica, em 2015, mesmo com a diminuição na circulação de pessoas por causa da queda na atividade econômica, provocada pela pandemia.
O que os números são incapazes de mostrar é o tamanho da dor das famílias e dos amigos. Para eles, qualquer demonstração de apoio é fundamental para tentar reconstruir a vida. Nesse contexto surgem os protestos para cobrar políticas públicas que, ao menos, sirvam para preservar vidas no trânsito.
Os parentes do entregador Claudemir Kauã dos Santos Queiroz, 17, atropelado e morto no último dia 10, na avenida Corifeu de Azevedo (zona oeste), estavam ao lado de dezenas de ciclistas durante um protesto na noite do dia 18. Queiroz tinha acabado de se tornar pai e trabalhava como entregador de aplicativo para pagar o aluguel da casa onde vivia com a mulher. Durante o protesto, foi instalada uma ghost bike, como são chamadas as bicicletas pintadas de branco colocadas onde ciclistas foram mortos por atropelamento.
No local, Kauã foi atingido por um empresário de 39 anos que dirigia um Volvo V40 e, segundo a Polícia Militar, recusouse a fazer o teste do bafômetro. Ainda de acordo com a PM, o atropelador apresentava sinais de embriaguez e tinha carteira de habilitação suspensa desde 15 de junho. Em depoimento, quando foi autuado por homicídio culposo (sem intenção de matar), ele alegou que tinha tomado uma cerveja long neck.
“Perder alguém por causa de um cara bêbado. Creio no Deus que eu sigo que a justiça será feita”, diz Margarete. Para motoristas que abusam da velocidade e consomem bebida alcoólica antes de pegar no volante, a tia da vítima deixa um recado. “Não compre carro. Uma pessoa que faz isso não pode nem tirar carta.”
Como costuma acontecer na última sexta-feira de cada mês, o movimento Massa Crítica também se manifestou dia 25 em relação às mortes, em um protesto que teve início na praça do Ciclista, na avenida Paulista (região central). Integrante da Ciclocidade, (Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo), Yuri Vasquez ataca justamente a ausência de políticas de mobilidade que contemplem ciclistas e pedestres. Para Vasquez, a prefeitura tem sido negligente há alguns anos. “Pelo plano de mobilidade urbana, deveríamos ter 1.500 km de ciclovia até 2030, e estamos beirando 600 km, 650 km agora. Doria, depois Covas e agora Ricardo Nunes não implantaram mais que 150 km de ciclovia”, afirma.
(Adaptado) Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/03/ciclistas-se-mobilizamcontra-violencia-recorde-no-transito-de-sp.shtml. Acesso em 01 dez. 2023
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