TEXTO I
Os crescentes desafios em matéria de emprego e políticas públicas para reduzir a dualização levaram a relativizar todo automatismo. Uma satisfatória oferta de empregos já não pode ser mais considerada um subproduto natural ou automático do crescimento econômico. A experiência dos países da Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE) durante o ciclo de crescimento 83/89, e os dados referentes ao Brasil no período recente, parecem outorgar um certo crédito ao “pessimismo das elasticidades.”2 Por outra parte, esse automatismo deve ser observado também criticamente quando as propostas de política se deslocam do crescimento para pôr ênfase na desregulamentação do mercado de trabalho. Uma oferta e uma demanda de mão-de-obra atuando em um contexto concorrencial podem até reduzir drasticamente os níveis de desemprego, mas têm muito pouco a oferecer em termos de redução das desigualdades e oferta de postos de trabalho de qualidade.

https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/4017/5/PPP_n12_PoliticasPublicas.pdf
TEXTO II
O desemprego se refere às pessoas com idade para trabalhar que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. É calculado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua.
https://www.ibge.gov.br/indicadores#desemprego
Considerando que o texto acima tem caráter unicamente motivador, desenvolva um texto dissertativo contínuo, entre 35 e 45 linhas, sobre Economia do Trabalho e mercado de trabalho, abordando, obrigatoriamente, e de acordo com os conceitos adotados pelo IBGE na PNAD Contínua, os seguintes tópicos.
- Defina o conceito de ocupação, descrevendo quais categorias de trabalho são incluídas, e o conceito de subocupação.
- Apresente as diferenças entre trabalho formal e trabalho informal, citando exemplos de cada categoria.
- Discuta o conceito de desocupação e como a taxa de desocupação serve como um indicador econômico relevante, incluindo suas possíveis interpretações.
- Apresente as três categorias que compõem o conceito de subutilização da força de trabalho.
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Os problemas concernentes ao crescimento econômico, à mudança estrutural e ao desempenho da produtividade abarcam duas perspectivas teóricas: a neoclássica, que enfatiza os fatores relacionados ao lado da oferta; e a estruturalista, notadamente o desenvolvimentismo clássico, cepalino e kaldoriano, que privilegia os fatores do lado da demanda.
Além disso, outro aspecto que distingue as abordagens neoclássica e estruturalista diz respeito à relação de causalidade.
Enquanto na abordagem neoclássica o crescimento econômico decorre do incremento da produtividade, no enfoque estruturalista é o ritmo de crescimento econômico que influencia o desempenho da produtividade. A esse respeito, Luiz Ricard…
Análise a seguinte situação:
Ao chegar ao supermercado, você se depara com uma infinidade de produtos. São tantas marcas e versões que parece até inútil tentar se lembrar de mais do que 3 ou 4 opções (afinal, na próxima visita certamente surgirão novas).
Pão, leite, farinha, biscoitos (e bolachas!), queijo, requeijão, amendoins, leite condensado… Ufa, quanta coisa!
Lendo uma lista assim é impossível não imaginar a quantidade de coisas gostosas que poderíamos preparar para o próximo café da manhã, certo?
Mas a verdade é que, no mundo industrializado que temos hoje, cada vez menos os produtos são apenas leite, apenas farinha, apenas amendoim… E mais uma mistura de ingredientes estranhos.
Quem …
Nos anos 1980, a economia brasileira foi marcada por graves desequilíbrios externos e internos. Logo no início da década, o país enfrentou sua mais grave recessão desde a Grande Depressão. Em 1982, as autoridades econômicas recorreram formalmente ao FMI, em um momento de grande turbulência internacional causada pela moratória da dívida externa mexicana. Ao mesmo tempo que caía o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a inflação começava a alçar um voo que a transformaria, no final de 1989, em uma hiperinflação. A chamada década perdida caracterizou-se pela queda nos investimentos e no crescimento do PIB, pelo aumento do déficit público, pelo crescimento das dívidas externa e interna e pela …



