TEXTO 1
Eventos extremos (desastres)
Popularmente conhecido como “desastre natural”, um evento climático ou meteorológico extremo resulta de uma séria interrupção no funcionamento normal de uma comunidade ou sociedade, afetando seu cotidiano.
Essa paralisação abrupta envolve, simultaneamente, perdas materiais e econômicas, assim como danos ao ambiente e à saúde das populações por meio de agravos e doenças que podem causar mortes imediatas e posteriores. Uma ocorrência do gênero torna o grupo afetado incapaz de lidar com a situação utilizando os próprios recursos, o que pode ampliar os prejuízos para além do lugar de sua eclosão.
Para que um evento seja considerado um “desastre”, é necessário um conjunto de fatores abrangendo condições físicas e sociais. Tais elementos, ao serem combinados, constituem os chamados fatores de risco de desastres. Em outras palavras, um desastre não se realiza sem haver ameaças relacionadas à qualidade dos eventos físicos que podem ser gerados pela dinâmica da natureza.
Os eventos climáticos e meteorológicos extremos, geralmente, são classificados como de origem hidrológica (inundações bruscas e graduais, alagamentos, enchentes, deslizamentos); geológicos ou geofísicos (processos erosivos, de movimentação de massa e deslizamentos resultantes de processos geológicos ou fenômenos geofísicos); meteorológicos (raios, ciclones tropicais e extratropicais, tornados e vendavais); e climatológicos (estiagem e seca, queimadas e incêndios florestais, chuvas de granizo, geadas e ondas de frio e de calor).
Adaptado de: https://climaesaude.icict.fiocruz.br/eventos-extremos-0. Acesso em: 20 nov. 2023.
TEXTO 2
Eventos climáticos extremos serão cada vez mais intensos, alegam especialistas
Eventos extremos, como enchentes, secas, ciclones, queimadas e alagamentos impactaram milhares de brasileiros este ano. As tragédias, muitas vezes inevitáveis, são consequência da destruição ambiental e da emissão de carbono na atmosfera. […]
Especialistas têm alertado que futuramente os eventos extremos que devastam os lugares por onde passam vão assumir magnitude ainda maior, além de se tornarem cada vez mais frequentes. Os estudiosos citam, como justificativa para tal agravamento, os últimos relatórios de mudança climática do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Os estudos detalham as consequências devastadoras do aumento das emissões de gases do efeito estufa (GEE) e as ameaças enfrentadas atualmente.
O geógrafo e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) João Lima Sant’Anna Neto alerta para essas consequências. “A tendência tem sido que os fenômenos fiquem cada vez mais fortes, exatamente por causa do aquecimento. A humanidade optou pelo uso do combustível fóssil, e o aquecimento global se dá principalmente pela emissão de gases estufa, mas também temos que olhar para o desmatamento. A tendência é que esses fenômenos sejam mais fortes e passem a atingir mais pessoas, exatamente porque a humanidade triplicou e ocupa mais espaços”, detalha.
Adaptado de: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/mundo/2023/07/eventos-climaticos-extremos-serao-cada-vez-mais-intensosalegam-espe.html. Acesso em: 19 nov. 2023.
A partir da leitura dos textos 1 e 2, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Desafios para o trabalho dos bombeiros em ocorrências de eventos climáticos extremos”, em modalidade escrita formal da língua portuguesa. Organize e relacione, de forma coerente e coesa, valores, opiniões, crenças, hipóteses e ideias para defesa do seu ponto de vista.
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