Texto 1
O livro didático, usado como ferramenta de aprendizagem, inicialmente, tinha como objetivo ajudar no processo de alfabetização e na divulgação das áreas do conhecimento, como Ciências, Português, Matemática, História e Filosofia.
Desde 1985, o Brasil trata esse material de caráter pedagógico como questão de política pública, através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). A iniciativa tem como objetivo regulamentar a distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira. De acordo com o Fundo Nacional da Educação (FNDE), anualmente, cerca de 150 milhões de livros didáticos circulam por mais de 140 mil escolas brasileiras, chegando às mãos de 40 milhões de estudantes.
(Vinícius Leal. “No Dia do Livro Didático, Seduc destaca a importância dessa ferramenta de aprendizagem”. https://agenciapara.com.br, 27.02.2021. Adaptado.)
Texto 2
No cotidiano das salas de aula brasileiras, o livro didático está presente, mas continua sendo alvo de questionamentos que buscam compreender se é, de fato, um instrumento eficiente para complementar o processo de ensino e aprendizagem. Afirma-se que o livro didático muitas vezes limita ou direciona quais os conteúdos devem ser trabalhados, a sequência da matéria, os textos examinados, as atividades a serem aplicadas e qual a melhor maneira para se corrigirem os exercícios.
Muitos professores classificam o livro didático como um material pouco criativo. Além disso, segundo pesquisadores da área, alguns professores acham boa parte dos livros didáticos inadequada, uma vez que os conteúdos estudados se apresentam desvinculados da realidade dos alunos, o que acaba dificultando o processo de ensino-aprendizagem.
(Oliveira M. A. de Souza Júnior e Carlos Eduardo B. Alves. “O livro didático em sala de aula: reflexões sobre sua utilização nas aulas de língua portuguesa”. Anais V CONEDU. https://editorarealize.com.br, 2018. Adaptado.)
Texto 3
O livro didático representa o recurso mais utilizado pelos professores na sala de aula de vários países, inclusive no Brasil. Em contextos em que o avanço tecnológico e acesso à internet ainda não são uma realidade, o contato com materiais impressos permite que as informações cheguem aos alunos.
Nesse contexto, a ideia de que os livros didáticos limitam o professor quanto à escolha dos assuntos e à condução das aulas pode ser combatida com boas escolhas. O material selecionado pela escola precisa fazer sentido no contexto da instituição e permitir que o professor conduza a aula à sua própria maneira. O livro didático pode ser utilizado de maneira eficiente como uma forma de aprofundamento e complemento de ensinamentos transmitidos pelo professor, bem como pode permitir que os alunos aprendam por conta própria, traçando as suas rotinas de estudo.
Fora a questão fundamentalmente didática, é importante ressaltar o valor cultural dos livros didáticos. Por meio deles, alunos passam a conhecer textos literários, artigos científicos, artes dos mais diversos tipos e outros suplementos para sua formação cultural. Dessa forma, os estudantes têm contato com as manifestações e as realizações humanas, ampliando seu capital cultural.
(Victor Thadeu. “Como usar o livro didático em sala de aula com moderação”. www.edocente.com.br, 26.07.2019. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O livro didático é um recurso que complementa ou limita o processo de ensino-aprendizagem?
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