TEXTO I
As novas profissões e o mercado de trabalho
Conhecimento das novas tecnologias torna-se fundamental
Todos nós já paramos para pensar no nosso futuro como profissionais. Experimentamos um mundo digital acelerado, tecnologias sendo consideravelmente utilizadas nas empresas, o trabalho remoto surgindo como medida emergencial e fazendo as empresas repensarem seus contratos de trabalho. Ensino online buscando sua eficácia e manutenção da qualidade, novas temáticas inseridas nas competências exigidas pelo mercado como inteligência artificial e de dados, automatização de processos, metodologias ágeis etc.
Será que a forma como estávamos acostumados a trabalhar – processos repetitivos, mapeamentos de produções baseadas em variáveis previsíveis, atividades sequenciais – nos garante um futuro profissional? Hoje, as estruturas das empresas se articulam justamente no disruptor, em estruturas multidisciplinares em que se unem vários conhecimentos e competências diversificados. Nós, como profissionais, se já não estamos, precisamos nos reinventar com relação a nossas áreas de conhecimentos e competências.
Segundo a Universidade de Oxford, 47% dos empregos atuais têm grandes chance de serem automatizados nos próximos 20 anos. Isso tem relação direta com as transformações tanto digitais quanto comportamentais exigidas pelas novas experiências neste “Novo Mundo”, proposto pela indústria 4.0, e consequentemente com os novos perfis. É urgente o alinhamento entre conhecimentos técnicos e competências pessoais relacionadas à comunicação e ao relacionamento interpessoal, denominados soft skills.
Novas tecnologias: um caminho sem volta.
Neste novo mercado, o conhecimento das novas tecnologias torna-se fundamental para agregar valor ao profissional. Conhecimentos que consideramos de outras áreas, hoje são comuns a diversas profissões. Citamos a inteligência artificial, inteligência de negócio e mercado com suas ferramentas como BI e Dashboards inteligentes.
O conhecimento sobre as novas profissões é urgente, e quem planeja ingressar no mercado ou pretende recolocação deve se atentar para possibilidades como: designer de UX, voltado a melhores experiências dos usuários; analistas de business intelligence, profissional da área de dados voltados à tomada de decisões nas empresas; community manager, uma espécie de analista de redes sociais e porta-voz das empresas; gestão de resíduos, profissional ligado às boas práticas ambientais; gestor de qualidade de vida, foco no bem-estar e na saúde dos funcionários; gestão de inovação, profissional com conhecimento sobre o negócios e novas soluções; cientista de dados, trabalha com Big Data, analisa a
complexidade dos dados, organiza e cria novas possibilidades.
O cenário nos pede atenção ao novo, abertura às possibilidades e, mais do que nunca, disposição às adaptações. Não é mais possível fazer mais do mesmo e aceitar o “sempre foi assim”. Neste novo mundo, antecipar-se às tendências e inovar é um caminho sem volta.
Disponível em: https://bityli.com/9Pr8mF. Acesso em: 24 out. 2021.
TEXTO II
A popularização das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) recria as experiências na sociedade, proporcionando diferentes práticas sociais e meios de comunicação. As mídias digitais, principalmente a Internet, deixam de ser exclusivas do computador desktop e passam a ocupar outros espaços, como ruas, praças, bancos, restaurantes etc. Passam a contribuir, portanto, para a organização do cotidiano da vida urbana e seus espaços públicos.
A cidade contemporânea, rodeada de tecnologias, vem experimentando diferentes formas de relações sociais entre os seus usuários. As redes sociais digitais possibilitam que os indivíduos interajam com outros usuários da rede, que leiam notícias, opinem, reivindiquem, produzam seu próprio conhecimento, divulguem informações e até mesmo se mobilizem coletivamente. São novas maneiras de compartilhar, usufruir e fazer parte da sociedade em que vivem.
Levando em consideração estes aspectos, o usuário das sociedades contemporâneas deve estar envolvido nestas transformações sociais que o espaço vem sofrendo com os avanços tecnológicos.
ARAUJO, E.V.F de; VILAÇA, M.L.C. Sociedade conectada: Tecnologia, Cidadania e Infoinclusão. In: Tecnologia, Sociedade e
Inclusão na Era Digital. Duque de Caxias: UNIGRANRIO, 2016.
TEXTO III
Todos os dias, o mercado de trabalho passa por processos de transformação. Assim como a sociedade de modo geral, o meio corporativo e as tarefas do dia a dia são impactados pelo alto e rápido desenvolvimento da tecnologia e da ciência.
A seguir, a Michael Page apresenta oito características do mercado de trabalho do futuro, algumas que já acontecem e outras que ainda estão por vir. Confira:

TEXTO IV



Disponível em: https://bityli.com/CWSC7g. Acesso em: 24 out. 2021 (adaptado).
Tendo como base as informações dos textos motivadores e seus conhecimentos sobre o assunto, REDIJA um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “Os efeitos da nova organização social no mercado de trabalho”.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista, apresentando proposta de intervenção que possa contribuir para melhorar essa nova organização.
Atenção: trechos copiados dos textos motivadores serão penalizados na nota da Redação.
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Após muito refletir sobre a sociedade em rede e a galáxia da internet, o sociólogo espanhol Manuel Castells (2001) chegou à conclusão de que a internet é “o tecido de nossas vidas” (p. 7). Ouso dizer que esta afirmação, quando aplicada ao contexto da pandemia de Covid-19, nunca fez tanto sentido. Com a necessidade do distanciamento social como medida-chave para evitar a propagação do novo coronavírus, a internet e, mais especificamente, as mídias sociais, permitem que bilhões de pessoas possam manter contato com suas famílias e amigos enquanto tentam lidar com a grande carga mental gerada neste momento de emergência.
Ironicamente, essas mesmas mídias sociais que aj…



