Com base em tabela de temporalidade oficial de documentos, Caio, servidor público do Município do Rio de Janeiro, em março de 2014, incinera equivocadamente processo administrativo arquivado apenas um ano antes, quando só poderia fazê-lo, com os da mesma natureza, que tivessem sido arquivados dez anos antes.
Em agosto de 2015, a Administração, que precisava de provas constantes do referido processo administrativo para proceder a uma cobrança de R$20.000,00, de Tício, um particular, toma ciência da destruição, mas leva anos discutindo o que fazer em relação à matéria.
Em junho de 2021, a Administração, diante da comprovação da autoria (Caio) e da materialidade do fato (destruição de autos de processo do acervo municipal, que impediu a Administração de efetuar cobrança a particular, ainda que praticada sem dolo nem má fé), consulta a Procuradoria Geral do Município para saber se teria ocorrido a prescrição; (i) da pretensão punitiva do Município; e (ii) da ação de improbidade administrativa para fins de ressarcimento ao Erário.
Tendo você recebido a consulta, emita parecer sobre as questões acima.
CONTEÚDO EXCLUSIVO
Confira nossos planos especiais de assinatura e desbloqueie agora!
Ops! Esta questão ainda não tem resolução em texto.
Ops! Esta questão ainda não tem resolução em vídeo.
Questões Relacionadas
João presta concurso para o cargo de provimento efetivo de fiscal junto ao Município de Dourados – Mato Grosso do Sul. O edital do certame prevê a necessidade de comprovação de formação em nível superior, na área específica de atuação e exercício do cargo. No entanto, João, que não preenche esse requisito objetivo, faz uso de um diploma falso e logra ser aprovado no concurso público. Após sua nomeação, João toma posse no cargo e inicia o período de exercício e, consequentemente se estágio probatório. Durante esse período, João fiscaliza inúmeros estabelecimentos comerciais e aplica diversas multas, todas associadas regularmente ao exercício de ser cargo. Após 2 anos de exercício, em um…
Trabalhe com a seguinte hipótese: suponha que determinado Município tenha ajuizado ação de desapropriação por utilidade pública no ano de 2024 com o objetivo de obter imóvel no qual pudesse construir um hospital, tendo indicado como valor do imóvel a quantia total de R$ 800.000,00 que, depositada, possibilitou acesso provisório na posse dos bens, por ter o juízo acolhido a alegação de urgência. Após a instrução processual, o pedido de desapropriação em primeira instância foi julgado procedente, e foi fixada a indenização em R$ 1.700.000,00. tendo o juízo se baseado em prova pericial de avaliação do bem. O juízo determinou, ainda, que a diferença entre o valor final e o depositado para imissã…
O Estado, como pessoa jurídica, é um ser intangível. Somente se faz presente no mundo jurídico por meio de seus agentes, pessoas físicas cuja conduta é a ele imputada. O Estado, por si só, não pode causar danos a ninguém. Segundo o direito positivo, o Estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. Sendo-o, incumbe-lhe reparar os prejuízos causados, mediante obrigação de pagar as devidas indenizações.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed. São Paulo: Atlas, 2018 (com adaptações).
Considerando que o fragmento de texto anteriormente apresentado tem caráter unicamente motivador, redija uma dissertação acerca da responsabilid…



