A questão que me preocupa, à luz da violência global recente, é: quem conta como humano? Quais vidas contam como vidas? E, finalmente, o que concede a uma vida ser passível de luto? Apesar de nossas diferenças de lugar e história, minha hipótese é que é possível recorrer a um “nós”, pois todos temos a noção do que é ter perdido alguém. A perda nos transformou em um tênue “nós”. E se perdemos, logo tivemos, desejamos e amamos, lutamos para encontrar as condições para o nosso desejo. […]
(BUTLER, Judith. Vida precária Os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p.40)
No fragmento acima, a autora convida-nos a refletir acerca das diferentes vidas e seus distintos níveis de humanidade. Considerando sua visão de mundo, a leitura do trecho motivador e a atenção aos direitos humanos, escreva um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema:
“Do direito seletivo à humanidade e à vida e suas consequências para a sociedade brasileira”.
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Texto I
O filme de Hollywood À procura da felicidade [The Pursuit of Happyness] estourou em 2006, com uma bilheteria de 307077300 dólares. Baseado no Best-seller autobiográfico de Christopher Gardner – um afro-americano de classe média baixa que saiu da pobreza e se tornou um homem de negócios bem-sucedido, corretor da Bolsa e palestrante motivacional –, o filme se passa no início dos anos 1980 e começa com Ronald Reagan na televisão, anunciado más notícias sobre a economia. O momento não poderia ser pior para Gardner e sua mulher, Linda, ambos com dificuldades para manter fora da pobreza a si mesmos e ao filho de cinco anos. […]
Um aspecto interessante do sucesso internacional do film…
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Renata Abreu. A Reforma Eleitoral deve incluir cota de gênero nas cadeiras
do Congresso…



