Instrução: Leia atentamente os textos de apoio
Qualquer experiência que envolva fãs e devotos com intensa paixão e emoção está a um passo do fanatismo. O termo fanatismo, do latim fanaticus, “o que pertence a um templo (fanum)”, foi utilizado a partir do século XVIII para se referir a pessoas que seriam partidárias extremistas, exaltadas e acríticas de uma causa religiosa ou política. O grande perigo do fanatismo consiste na certeza absoluta e incontestável que o devoto tem a respeito de suas verdades. Detentor de uma certeza que lhe foi revelada por uma divindade ou por um líder (portanto, não uma verdade qualquer, mas A verdade), o fanático não age com a razão quando defrontado com posições diferentes ou questionamentos daquilo que defende. São características do fanatismo a irracionalidade, o autoritarismo e o agir passional, frequentemente agressivo.
(CUNHA, Magali. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/ha-alguma-coisa-boa-no-fanatismo/.
Acesso em 10 dez. 2021.)
O significado mais comum do conceito de fanatismo diz respeito a um excesso de admiração ou zelo cego e veemente em relação a alguma coisa, é um sentimento de cuidado excessivo que não raramente produz desprezo e intolerância para com qualquer elemento diferente em qualquer campo ou domínio a que esteja associado. A forma de fanatismo que mais frequentemente vem à mente de quem ouve esta expressão é o fanatismo religioso, que pode ser verificado tanto na história do cristianismo no ocidente quanto nas guerras provocadas por diversos grupos radicais muçulmanos no Oriente Médio durante os séculos XX e XXI, por exemplo.
Outra forma de fanatismo, no entanto, veio à luz ainda no início do século XX e demonstrou ser tão perigosa e resistente quanto o fanatismo religioso, perdurando até o presente século: o fanatismo político. Nele, em nome da adesão a um partido, uma ideologia ou um movimento político, abolem-se os limites humanos na política enquanto divinizam-se tanto certas concepções políticas quanto os indivíduos que as encarnam. Nesse sentido, o fanatismo político acaba por assemelhar-se ao fanatismo religioso, onde a ideologia ou o indivíduo que a encarna assumem o lugar de Deus, detentor da verdade absoluta.
(SCHNAELTER, Matheus Maia. Disponível em: https://www.infoescola.com/comportamento/fanatismo/. Acesso em: 13 dez.
2021.)
E torcer no futebol surge como o mais novo fundamento para atitudes antissociais e violências, não só contra simpatizantes dos times “inimigos”, mas também contra determinados grupos étnicos, mulheres, homossexuais e migrantes. Os hooligans e os membros das torcidas organizadas no Brasil são evidentemente sujeitos fanáticos.
Num tempo de perplexidade, em que olhamos para as conquistas da humanidade, por um lado, mas vemos, por outro, os homens exibindo sua face mais cruel, é muito importante analisar as várias das diversas faces que o fanatismo adquiriu ao longo do tempo e em contextos distintos. Numa época de homens-bomba, atentados terroristas, manifestações racistas, ações extremistas, pensar o fanatismo é atual, relevante e urgente.
(PINSKY, Jaime e BASSANEZI, Carla. Disponível em: https://www.tribunapr.com.br/blogs/opiniao/o-fanatismo-na-historia/.
Acesso em: 14 dez. 2021.)
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Os estudiosos costumam apontar quatro principais justificativas ideológicas adotadas por fanáticos: as religiosas, as racistas, as políticas e as esportivas. Escolha um desses tipos de fanatismo e produza um texto dissertativo-argumentativo, discutindo, também com exemplos, a questão: Como não se influenciar pelo
fanatismo?
Lembre-se de que clareza, coesão, coerência e correção gramatical devem estar presentes em seu texto.
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