Leia o caso a seguir.
L. S., acadêmica do quarto ano do curso de medicina, de 22 anos de idade, tornara-se uma brilhante aluna com excelentes notas. Mora sozinha e distante da sua cidade natal. Em um encontro informal entre os colegas, iniciou-se um diálogo sobre atendimento ambulatorial. Nesse momento, L. S. ficou pensativa, pois ainda não sabia qual especialidade médica gostaria de seguir. No mesmo momento, surgiram lembranças das cobranças paternas em relação a ela se tornar uma neurocirurgiã. L. S. queixava-se para as amigas do ambiente hostil na família, algo que a incomodava apesar de estar distante. No período que antecedeu as avaliações disciplinares, L. S. começou a apresentar um quadro de bloqueio mental, sentimentos de vazio existencial, pensamentos perseverantes e automáticos de incapacidade, apresentando sintomas de insônia, irritabilidade, inapetência, desmotivação para realizar as atividades simples e diárias: levantar-se da cama e ir à faculdade, e com o autocuidado, como tomar banho e trocar de roupa.
Pela facilidade de acesso às medicações controladas, L. S. passa a consumi-las, crendo assim que a sua “angústia” seria aliviada. Uma colega do curso de medicina percebendo o seu conflito, procurou o Núcleo de Assistência Psicopedagógica para auxiliá-la.
Justifique a hipótese diagnóstica e a respectiva conduta profissional indicada para esse caso.
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