Segundo Simas e Ruiz (2015, p. 86 e 87), “podemos entender que o campo dos direitos em nossa sociedade guarda uma série de paradoxos. (…) Há, portanto, uma tendência ao tratamento do lado mais aguçado da luta de classes: para os ‘bons pobres’, assistencialismo; para os ‘maus pobres’, a repressão que se expressa no encarceramento e nos homicídios em massa. Há um acentuado grau de aprofundamento da desigualdade social, da repressão militarizada às expressões mais aviltantes da ‘questão social’, em cenário agudo no processo de crescimento econômico brasileiro, conjugado com as mais aviltantes formas de violência”.
Frente ao cenário apresentado e baseando-se no debate de Simas e Ruiz (2015, p. 87 e 88), de que forma o profissional deve portar-se frente às “práticas cotidianas que naturalizam violações de direitos humanos”, diante da “tendência à banalização do instrumento do encarceramento, da tortura, do recolhimento compulsório de pessoas em situação de rua ou usuários de álcool e drogas, pautada por concepções moralizadoras, individualistas e arbitrárias” ou, ainda, ao deparar-se com a “omissão no contato com uma situação de violência institucional em que se opta pelo silêncio ao invés de se utilizar de mecanismos de denúncias, ainda que anônimos”?
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Segundo Iamamoto, 12, “O conhecimento da realidade deixa de ser um mero pano de fundo para o exercício profissional, tornando-se condição do mesmo, do conhecimento do objeto junto ao qual incide a ação transformadora ou esse trabalho” (1997, p. 42).
Identificação das crianças:
- Antônio F. Mendes Filho e José F. Mendes, ambos com quatro anos; a mãe, Margarida, deixa as crianças na creche antes de ir para o trabalho.
- Maria F. Mendes, de 10 anos, estuda no período da tarde.
Situação familiar:
- Margarida A. Mendes, 39 anos, casada, doméstica em uma residência, com carteira assinada e trabalha das 8 às 17h.
- Antônio F. Mendes, 42 anos, desempregado, responsável por cuidar da limpeza da casa, almo…



