E aí o povo encheu a rua, à distância, para ver. Porque não havia mais balas, e seu Joãozinho Bem-Bem mais o Homem do Jumento tinham rodado cá para fora da casa, só em sangue e em molambos de roupas pendentes. E eles negaceavam e pulavam, numa dança ligeira, de sorriso na boca e de faca na mão.
– Se entregue, mano velho, que eu não quero lhe matar…
– Joga a faca fora, dá viva a Deus, e corre, seu Joãozinho Bem-Bem…
– Mano velho! Agora é que tu vai dizer: quantos palmos é que tem, do calcanhar ao cotovelo!…
– Se arrepende dos pecados, que senão vai sem contrição, e vai direitinho p’ra o inferno, meu parente seu Joãozinho Bem-Bem!…
– Úi, estou morto…
a) Nesse trecho, em que se narra a luta entre Nhô Augusto e seu Joãozinho Bem Bem, os combatentes, ao mesmo tempo em que se agridem, dispensam, um ao outro, um tratamento que demonstra estima e consideração. No âmbito dos valores que são postos em jogo no conto, como se explica esse tratamento?
b) No trecho, Nhô Augusto é designado como “o Homem do Jumento”. Considerando se essa designação no intertexto religioso, muito presente no conto, como se pode interpretá- la? Justifique sua resposta.
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b) E à personagem Macunaíma, essas afirmações se aplicam? Justifique resumidamente sua resposta.



