João, depois de arrombar a porta principal de uma residência, subtrai do interior do imóvel, para si, a quantia de R$2.000,00 (dois mil reais). Na seqüência, foge do local em um veículo automotor. Alguns quilômetros depois, perde o controle do automóvel e colide contra outro carro que estava estacionado, bem próximo do local em que estavam dois policiais. De imediato, quando os policiais se aproximam de João, percebem que ele, que estava com visíveis sinais de embriaguez, não se machucou em decorrência da colisão. Diante disso, apresentam-no preso na Delegacia de Polícia em que você acabou de assumir como titular. Também entregam no órgão policial os veículos e o dinheiro subtraído. João concorda em ser submetido a qualquer espécie de pericia. Levando-se em consideração apenas os aspectos relacionados aos exames de corpo de delito e às perícias em geral, questiona-se o seguinte:
a. Existe necessidade de produção de alguma prova pericial no presente caso? Caso haja, qual(is)?
b. Havendo somente um médico-legista oficial na cidade e não existindo perito do Departamento de Criminalística na região, nem a possibilidade de os oficiais que trabalham em Porto Alegre se deslocarem até o município, como deverá proceder a autoridade policial para a realização da(s) perícia(s) que seja(m) necessária(s)?