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Q100334 | Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: FundatecVer cursos
Ano: 2012
Órgao: CM POA - Câmara Municipal de Porto Alegre
Cargo: Analista de Tecnologia da Informação

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COMO MUDAR OS OLHOS DO MUNDO
Alguns estereótipos resistiram bravamente ao tempo, mas o mundo já começa a ver o Brasil com outros olhos: ele está mais rico, mais influente e muito mais famoso. Continua simpático também. Aliás, simpaticíssimo, como mostram os resultados da pesquisa internacional CNT/Sensus, encomendada por VEJA. O trabalho contou com a participação de treze empresas de pesquisa internacionais. Lideradas pelo instituto, elas entrevistaram 7200 pessoas em dezoito países. Com exceção da Índia, todos veem o Brasil sob a mais favorável das luzes. Sobre os seus habitantes, a avaliação dominante é que são alegres, festeiros. Populares, agradáveis como turistas e queridos como vizinhos. Bons de bola, também, claro – na verdade, os melhores de todos os tempos no futebol (aqui, a afirmação teve uma única discordância: da Alemanha). Enfim, se o Brasil fosse um colega de trabalho, seria daqueles que Todos querem chamar para tomar cerveja. E até, quem sabe, para falar de coisas mais sérias.
Metade do mundo já sabe que o Brasil é uma economia relevante e com viés de alta. E quase 60% acreditam que ele nunca foi tão influente na política nem tão ouvido nas mesas de negociação internacionais – ainda que, nesses campos, tenha colecionado bem menos vitórias do que derrotas, sem falar em um ou outro vexame (alô, Irã!). Boas impressões, no entanto, mesmo que não estejam lastreadas na realidade, são um ativo importante para qualquer país. Ainda que a percepção positiva do exterior sobre o Brasil seja inexata, ela é boa porque dá ao país a oportunidade de se transformar naquilo que o mundo pensa que ele é”.
Fora isso, o Brasil é bonito e hospitaleiro, seu povo é um concentrado de virtudes hedonistas e todo mundo sonha em nos visitar um dia. Mas … nem todos, ou melhor, apenas 36% dos entrevistados gostariam de viver aqui – ao menos essa é a porcentagem dos que disseram considerar o país um lugar “bom” ou “muito bom” para viver. Para 40%, ele é apenas “razoável” (afirmação da qual, obviamente, discorda a maior parte dos brasileiros: 57% acham bom ou muito bom morar aqui).
Isso é sinal de que, mesmo encantados pela nossa simpatia e cordialidade, os estrangeiros não deixam de perceber as imensas lacunas da nação – aquelas que fazem da política externa nacional um exemplo de imprevisibilidade, reduzem a produtividade dos trabalhadores, travam o fluxo do progresso e impedem que o futuro do Brasil seja tão claro e luminoso quanto uma praia ensolarada.
Não é de estranhar, tampouco, que a primeira coisa que vem à cabeça dos estrangeiros quando o assunto é Brasil não seja o etanol nem os jatos da Embraer, mas o futebol e o Carnaval- e aqui se chega à parte dos clichês resilientes (que incluem a massiva referência a Pelé como “o brasileiro mais famoso do mundo”). O cientista político americano Ronald Inglehart, professor da Universidade de Michigan, atuou como consultor da pesquisa encomendada por VEJA ao instituto Sensus. Sua conclusão: “O Brasil continua a ser conhecido muito mais, pela sua riqueza cultural e por suas proezas esportivas do que por seu dinamismo econômico e sua influência política”. Para mudar esse quadro, afirma, é preciso que ele convença o mundo de que não é apenas um país simpático, mas sério também.
(Fonte: Revista Veja, Ed. 2250, 04-01-2012 – Adaptação)
O texto acima nos apresenta algumas das considerações acerca de como o Brasil é visto por alguns países, a partir de pesquisas realizadas por um determinado instituto de pesquisa. De fato, começamos a ser vistos como “mais rico, mais influente e muito mais famoso”. Entretanto, essas qualificações que nos são atribuídas parecem ainda estar relacionadas, senão arraigadas, à nossa riqueza cultural e às nossas proezas esportivas. Será que é somente por isto que queremos ver o Brasil reconhecido? Ou, conforme diz o cientista político da Universidade de Michigan: “é preciso que ele, o Brasil, convença o mundo de que não é apenas um país simpático, mas sério também.” Nesse sentido, solicitamos sua reflexão acerca das colocações do cientista, atentando, particularmente, para os seguintes aspectos:
  • O Brasil é um país sério ou apenas simpático? Se sério, como mostrar-se como tal? Se apenas simpático, como desfazer essa impressão, sem, no entanto, desprezá-la?
  • O que o Brasil precisa fazer para assumir a posição de liderança política e econômica perante as demais nações, sem deixar de lado suas peculiaridades?
  • Enfim, como mudar aos olhos do mundo?
Lembre-se de que seu texto deve ter caráter dissertativo, em que serão avaliados os seguintes aspectos: fidelidade ao que propõe a questão; uso adequado dos recursos da linguagem escrita; observância das normas gramaticais; adequação vocabular; expressão das ideias com clareza, precisão, organização lógica e coerência; estruturação adequada dos parágrafos; emprego adequado dos nexos oracionais; pontuação adequada e emprego de estratégias argumentativas.

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O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações. Processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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