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O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), presidente da Comissão de Educação e Cultura e Esporte esteve presente ontem, dia 14 de outubro em audiência pública para discutir como levar o Brasil a melhorar o seu desempenho nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Estavam presentes a reunião a jogadora de basquete Magic Paula, o velejador e ex-secretário Lars Grael, o professor Fernando Franco Ferreira. Único representante do governo federal, o diretor do Departamento de Excelência Esportiva e Promoção de Eventos do Ministério do Esporte, Herval Barros, que prometeu que a comissão vai realizar uma nova audiência sobre o tema. Ele disse que para ele “não houve necessariamente um fracasso do Brasil nas Olimpíadas”. mas acrescentou que deve dar maior ênfase ao planejamento e disse ainda estar em andamento em sua pasta o projeto Top 10, que tem o objetivo é de colocar o país em meio as 10 maiores potências esportivas do planeta até 2016, quando espera-se que os Jogos Olímpicos poderão ser realizados no Rio de Janeiro. A capital do estado do Rio de Janeiro está em disputa com Tóquio, Chicago e Madri para tentar sediar os jogos de 2016. Segundo Grael, o velejador, o maior problema do esporte nacional está na base. Ele diz que falta uma política de universalização do esporte. Ele disse não ter visto, no lançamento do PAC da Educação, nenhuma política de valorização da educação física. O ex-secretário criticou ainda a falta de participação dos atletas nos processos decisórios das políticas esportivas e os mandatos ilimitados dos dirigentes de federações e confederações. Maria Paula Gonçalves, a ex-jogadora de basquete, conhecida com Magic Paula, e que hoje é coordenadora de gestão de Esportes de Alto Rendimento da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação da prefeitura de São Paulo, foi mais crítica em relação à participação brasileira em Pequim. Na opinião da ex-jogadora a estrutura do esporte nacional pode ser considerada “arcaica e feudal”. O esporte para ela, deve ser objeto de uma “política de Estado”, que tenha como prioridade o investimento na base. – Temos no esporte atualmente verbas de Primeiro Mundo e planejamento de Terceiro Mundo – lamentou Magic Paula, para quem deve haver maior fiscalização da aplicação de recursos públicos. Conforme o professor Fernando Franco Ferreira, do Centro de Estudo de Atletismo do Distrito Federal, disse o país dispõe de instalações esportivas suficientes para a formação de novos atletas, mas faltam, porém, recursos humanos. Os novos professores de Educação Física, estão preferindo mais dirigir-se às academias do que ir para às escolas, observou o docente. Para o ex-secretário nacional de Esportes Grael, “o Brasil não fracassou em Pequim, mas esteve aquém do patamar que gostaríamos, apesar dos maiores investimentos no esporte”. Ele acha que é “simplista” a análise do desempenho de um país nos Jogos Olímpicos tomando como base apenas as medalhas que conquistou. Para ele é necessário levar em conta outros critérios como o número de atletas classificados e o número de finalistas. O investimento na formação de novos atletas e uma maior vinculação entre as políticas públicas nas áreas de esportes e de educação foram as principais recomendações apresentadas nesta terça-feira (14) na audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
(informações obtidas a partir da matéria de Marcos Magalhães / Agência Senado)
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