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Q443985 | Ciências Políticas
Banca: FGVVer cursos
Ano: 2023
Órgao: CAM DEP - Câmara dos Deputados
Cargo: Consultor Legislativo

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A articulação entre política externa e política de defesa no Brasil.

De acordo com o Ministério da Defesa do Brasil: “as políticas externa e de defesa são complementares e indissociáveis. A manutenção da estabilidade regional e a construção de um ambiente internacional mais cooperativo, de grande interesse para o Brasil, serão favorecidas pela ação conjunta do Ministério da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores, que devem aproximar suas áreas de inteligência e planejamento.”

Entretanto, historicamente essas duas políticas se desenvolveram de forma isolada, o que provocou uma baixa articulação ao longo dos anos, como destacam diferentes autores que, ora assinalam a existência de um diálogo tardio entre estas duas políticas públicas, ora indicam uma síntese imperfeita e um destino paralelo não convergente. Conforme observou Fernanda Nanci Gonçalves, “o que a literatura aponta é que existe um funcionamento peculiar da diplomacia e da defesa no país, que se relaciona com a autonomia das burocracias militares e diplomáticas, com a contribuição historicamente nula da defesa à politica externa brasileira e com a orientação da defesa ao âmbito interno, focada na manutenção da lei e da ordem”. Neste contexto, “entende-se por articulação a perseguição de metas comuns às duas políticas e que visem a maximização dos ganhos e à minimização dos prejuízos da ação internacional. Ou seja, a articulação entre as políticas implica um alto grau de coordenação entre elas, o que é alcançado na clareza sobre os objetivos do governo no plano externo e sobre quais são os meios à disposição do país para alcançá-los, com a definição clara das responsabilidades de cada burocracia nesse processo”. Embora o Brasil apresente este histórico de baixa articulação entre suas políticas externa e de defesa, com a redemocratização, a partir da década de 1990, um conjunto de iniciativas estabeleceram uma maior interlocução entre essas duas políticas públicas, como pode-se verificar pelas políticas governamentais nas gestões de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003 2010) e Dilma Rousseff (2011-2016) destinadas às áreas da diplomacia e da defesa e aos seus respectivos Ministérios (Ministério das
Relações Exteriores e Ministério da Defesa).

Fonte: GONÇALVES, F. N. A articulação entre política externa e defesa no Brasil e na Colômbia: trajetória institucional e autonomia decisória. Curitiba, Appris, 2021.

A respeito do tema “A articulação entre política externa e política de defesa no Brasil”, redija um texto dissertativo que aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:

a) Fatores da histórica baixa articulação entre política externa e defesa no Brasil republicano [identifique e descreva dois fatores];

b) Articulação entre política externa e de defesa na história do Brasil nos últimos 30 anos [identifique e contextualize duas iniciativas concretas];

c) Explicação de como as iniciativas indicadas no item “b” exemplificam a articulação entre política externa e defesa para consecução dos objetivos dos respectivos governos no plano externo;

d) Apresentação de dois instrumentos institucionalizados que permitem ao Poder Legislativo intervir na produção, execução e acompanhamento da política externa brasileira.


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1) Apenas um exemplo. O conteúdo real é bem diferente. O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Tópico 2: Três procedimentos de auditoria que deverão ser adotados. Justifique-os. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. 1) Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; 2) Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; 3) Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; 4) Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações. Processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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