Texto I
Por que todos deveriam aprender pensamento computacional já na escola?
Em geral, quando justificamos o ensino de tecnologia na escola, usamos argumentos que envolvem empregabilidade, desenvolvimento de habilidades técnicas e matemáticas ou a possibilidade de dar vazão à criatividade e contribuir para o desenvolvimento da tecnologia propriamente dito.
Esses argumentos são extremamente importantes e verdadeiros! Quem domina tecnologia, de fato, amplia a sua chance de ter bons empregos e bons salários, aguça seu raciocínio lógico e coloca a sua criatividade em prática, podendo contribuir para construir um mundo melhor.
No entanto, esses argumentos não são fortes o bastante para justificarmos que todos, de fato, aprendam tecnologia, ou, mais especificamente, desenvolvam o pensamento computacional. Afinal, não são todas as pessoas que desejam um emprego na área da tecnologia, ou que pretendem desenvolver essas habilidades e a capacidade de encontrar saídas inovadoras para a solução de problemas complexos.
O fato é que, atualmente, lidamos e somos influenciados por aplicativos digitais em todas as esferas do cotidiano: interagimos, nos informamos, trabalhamos, fazemos compras e encontramos entretenimento em formato digital da hora que acordamos até o momento em que vamos dormir – e, às vezes, durante o sono. Nosso comportamento, nossas ideias e nossos hábitos vão sendo moldados por aplicativos que nos impulsionam ao consumo, nos fazem pensar: “se eu não clicar nesse botão rápido, vou deixar de ser popular”, que afetam nossas rotinas, nossas prioridades e até nossa visão política.
Essa esfera da vida – em resumo, tudo – é muito importante para deixarmos a cargo dos “especialistas em tecnologia”. Saber como a tecnologia é criada e desenvolvida passa a ser primordial para podermos compreendê-la criticamente.
(Betina von Staa, Correio Braziliense. Postado em: 24/07/2024.)
Texto II
Mas o que é cultura digital?
Em primeiro lugar, a cultura digital vai além do uso de ferramentas tecnológicas. Na verdade, trata-se da capacidade de compreender, criticar e criar no ambiente digital. Veja abaixo tudo o que ela envolve:
Consciência digital
Entender como a tecnologia impacta a vida individual e social, reconhecendo seus benefícios e desafios.
Cidadania digital
Agir de forma ética, responsável e segura no ambiente on-line, respeitando a diversidade, combatendo o cyberbullying e promovendo o uso positivo das tecnologias.
Criatividade digital
Utilizar ferramentas digitais para produzir conteúdo original e inovador, expressando ideias e explorando novas formas de comunicação.
Colaboração digital
Trabalhar em equipe em projetos on-line, compartilhando conhecimentos, ideias e soluções de forma eficaz.
Pensamento crítico digital
Analisar criticamente informações on-line, identificando confiabilidade, vieses e a qualidade das fontes consultadas.
(Disponível em: https://internationalschool. Acesso em: agosto de 2024.)
Texto III

(Disponível em: https://guiaecologico.wordpress.com/Acesso em: agosto de 2024.)
Com base nos textos motivadores, redija uma dissertação acerca do tema:
“A atuação da escola na formação de cidadãos em um mundo digitalizado.”
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O receio acerca do avanço da inteligência artificial é sempre fomentado pela ausência de conhecimento exato de como essas máquinas funcionam e pela dinamicidade que impera no âmbito científico, o que estimula a insegurança humana acerca de tal acúmulo de experiências. Isso sem falar de Blade Runner (1982), sob a direção de Ridley Scott, que desde a década de 80 suscita imaginários de máquinas replicantes que supostamente existiriam em Los Angeles no ano de 2019.
(Fonte: Gabriela Buarque.
Responsabilidade civil e inteligência artificial – Os desafios impostos pela inovação tecnológica.)
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Entre 2022 e 2023, 49 pessoas morreram, no Brasil, em ataques em ambiente escolar. A superação do problema está presente nos debates do Senado e já deu origem a normas como a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares (Lei nº 14.819/2024). Segundo Sérgio Senna, consultor legislativo da Câmara dos Deputados na área Segurança Pública, é necessário criar uma rede nacional de enfrentamento ao preconceito e à violência na escola.
(Bianca Mingote. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/. Acesso em: julho de 2024.)
Texto II
Pesquisa revela que 6,7 milhões de estudantes sofreram algum tipo de violência no…



