Texto I
Cultura do imediatismo: tudo ao mesmo tempo e agora
A internet e as mídias sociais ajudam a otimizar nosso dia a dia, mas também potencializam o imediatismo inerente a todos nós.
Com o avanço das tecnologias, vivemos atualmente em um mundo globalizado. Recebemos a todo mundo uma enxurrada de informações de inúmeras fontes e estamos sempre conectados, em smartphones, computadores e tablets.
Também precisamos ser rápidos em compreender e responder essas informações. Tudo tem que ser imediato, feito agora, no presente. Parece que ninguém sabe mais esperar; a paciência tornou-se algo raro.
Esse padrão de comportamento é chamado de cultura do imediatismo, que vem afetando nossa maneira de lidar com o passado, o presente e o futuro – é como se a linha do tempo passasse a ser apenas um instante prolongado indefinidamente.
A cultura do imediatismo mudou a forma como nos relacionamos com o tempo, que deixou de ser linear. Veja como ele se apresenta agora:
– o passado é apagado, pois, com tantas transformações, uma conexão com o que é mais antigo parece inviável;
– não é possível pensar no futuro, já que tudo muda rápido demais e qualquer planejamento pode se tornar obsoleto rapidamente;
– o presente se mostra alargado, podendo ser considerado um “instante prolongado”.
Essa análise é do professor de estudos de mídia na The New School University de Manhattan, Douglas Rushkoff. Em um dos seus livros mais recentes, “Present shock: When everything happens now” (“Choque do presente: quando tudo acontece agora”), Rushkoff atribui a cultura do imediatismo às mídias digitais, afirmando que elas teriam abolido a ideia do amanhã.
Para ele, vivemos na era do “presentimos”: é como se estivéssemos congelados num instante e muitas pessoas não sabem lidar com isso, ficando desorientadas, sem conseguir se envolver e viver cada instante.
(Disponível em: https://escoladainteligencia.com.br/blog/cultura-do-imediatismo. Acesso em: abril de 2024. Fragmento.)
Texto II

(Disponível em: https://pt.linkedin.com/posts/. Acesso em: abril de 2024.)
Texto III
“Não se pode escapar do consumo: faz parte do seu metabolismo! O problema não é consumir, é o desejo insaciável de continuar consumindo.”
(Zygmunt Bauman, 2009.)
Texto IV
Pesquisa mostra que 76% não praticam consumo consciente no Brasil
O Instituto Akatu publicou o resultado de sua pesquisa sobre consumo consciente, que está na quinta edição, e os resultados não surpreendem muito, além de darem força ao debate sobre a necessidade de se repensar estas duas pernas – produção e consumo – em tempos tão preocupantes, distantes daquela “febre de emoção positiva” que se instalou no pós-guerra. A pesquisa aponta que 76% dos 1.090 entrevistados – homens e mulheres como mais de 16 anos – não praticam o consumo consciente.
“Entre os mais conscientes, 24% têm mais de 65 anos, 52% são da classe AB e 40% possuem ensino superior”, revelam os dados, expostos hoje, em São Paulo, pelo presidente do Instituto, Helio Mattar.
(Disponível em: https://g1.globo.com/google/amp/natureza/blog/amelia-gonzalez/post. Em: 25/07/2028.)
Considerando os textos anteriores como motivadores, redija uma redação, posicionando-se acerca do tema:
“Consequências do consumo imediatista refletidos na atualidade”.
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