Texto I
Como identificar fake news: na dúvida, não compartilhe
Fake news são formas de desinformação estrategicamente disseminadas que ganharam impulso graças à internet
Com a revolução digital, houve um grande aumento da disseminação de noticias falsas (fake news). Para que esses conteúdos atinjam grande público, são usados algoritmos que aumentam seu alcance e repercussão. Além disso, as notícias falsas são compartilhadas com e por pessoas que já acreditam em determinadas ideias, o que torna ainda maior a chance de produzirem posicionamentos radicais entre as pessoas.
Por conta dessas características, a desinformação é estrategicamente usada como arma política na conquista de simpatizantes e votos nas eleições, impedindo o acesso a dados precisos por parte das eleitoras e dos eleitores para que possam tomar decisões conscientes.
Por essa razão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou a página Fato ou Boato, que integra o Programa de Enfrentamento à desinformação; outros Tribunais Reginais Eleitorais também criaram páginas para a verificação de notícias falsas. No tribunal Regional do Paraná (TRE-PR), a Central de Combate a Desinformação ganhou o nome de Gralha confere.
(Disponível em: https://www.tre-pr.jus.br/comunicacao/noticias/. Em: 12/09/2023. Adaptado.)
Texto II
4 em 10 brasileiros afirmam receber fake news diariamente
No Brasil, quatro em 10 pessoas afirmam receber notícias falsas todos os dias. O número é ainda maior entre os brasileiros que se preocupam em cair em fake news ou que seus parentes caiam. Nesse cenário, o índice sobe para 65%.
Os dados fazem parte de um levantamento feito pela Poynter Institute, escola de jornalismo e organização de pesquisas americana, e conta com o apoio do Google.
Além do Brasil, foram entrevistadas pessoas dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Nigéria, Índia e Japão. A pesquisa contou com 8,5 mil participantes, mais de mil no Brasil.
Dentre os que compartilharam acidentalmente informações erradas por algum momento, 43% dos brasileiros afirmaram já ter enviado um post, vídeo, imagem ou notícia e só mais tarde terem percebido que se tratava de fake news.
Segundo a pesquisa, os jovens são os mais propensos a assumir o envio, em especial a Geração Z – aqueles que têm entre 18 e 25 anos.
(Pedro Guimarães e Cleber Rodrigues da CNN. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/. Em: 29/08/2022. Adaptado.)
Texto III
Pós-verdade é um neologismo que descreve a situação na qual, na hora de criar e modelar a opinião pública, os fatos objetivos têm influência que os apelos às emoções e às crenças pessoais.
(Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/pessoais. Acesso em: março de 2024.)
Texto IV
“Fake News” em tradução literal significa “notícia falsa”. O uso corrente que essas palavras têm tido atualmente não é, porém, uma relação direta entre notícia falsa e mentira. Alguns intelectuais apontam que estamos sob o domínio do “pós-verdade”, isto é, um momento em que notícias falsas são difundidas – principalmente com o advento da internet – importando muito mais as crenças que se pretendeu solidificar do que a veracidade dos fatos em si.
(POUBEL, Mayra. Disponível em: https://www.infoescola.com/sociedade/fake-news/. Acesso em: março de 2024.)
Texto V

(Disponível em: https://www.cingo.com.br/inteligencia-artificial-preditiva-e-preventiva/. Acesso em: março de 2024.)
Considerando os textos como motivadores, redija uma dissertação acerca do seguinte tema:
“Enfrentamentos em meio a conflitos emocionais e sociais na era da pós-verdade”.
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