A partir da década de 1990, os estudos de Paul Krugman deram origem à chamada Nova Geografia Econômica (NGE), um campo da economia que busca compreender os fatores que explicam a concentração espacial das atividades produtivas.
Ao contrário da economia tradicional, que muitas vezes desconsiderava o espaço, a NGE mostra que a localização importa: custos de transporte, economias de escala, aglomeração industrial e a presença de mercados consumidores afetam diretamente a competitividade regional.
Nesse contexto, observa-se que algumas regiões tendem a se consolidar como centros dinâmicos de produção e inovação (core), enquanto outras permanecem em situação de periferia, reproduzindo desigualdades territoriais. Para a formulação de políticas públicas, torna-se essencial compreender as forças que levam à concentração ou à dispersão das atividades econômicas e os efeitos disso no desenvolvimento regional.
Texto motivador (adaptado das ideias de Paul Krugman, Prêmio Nobel de Economia de 2008).
Com base no texto motivador e nas ideias de Paul Krugman sobre a Nova Geografia Econômica (NGE), responda de forma fundamentada às questões a seguir:
- Explique, à luz da Nova Geografia Econômica (NGE) de Paul Krugman, como as forças centrípetas e centrífugas influenciam a concentração de atividades produtivas em determinadas regiões, destacando exemplos que justifiquem esse processo no caso brasileiro.
- Considerando a lógica centro-periferia, explique de que forma a NGE pode auxiliar na formulação de políticas públicas de desenvolvimento regional no Brasil, indicando dois instrumentos ou estratégias que poderiam reduzir as desigualdades territoriais.
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(Adaptado de CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella; PAULA, Igor Rafael de. O papel do pensamento espacial na construção do raciocínio geográfico. Revista Brasileira de Educação em
Geografia, v. 10, n. 19, 2020)
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