Texto I

(Recortes de cena do filme “Estrelas além do tempo” – Mary Jackson está em uma audiência diante do juiz em busca de autorização para frequentar
aulas que possibilitarão a realização do seu sonho de ser engenheira. Disponível em: https://www.facebook.com/umfilmemedisse. Acesso em: abril de
2025.)
Texto II
Quem conhece Rocky Myers, o descreve como um homem doce e gentil. Ele ama seus irmãos, filhos e netos, e eles o adoram. Ele tocava bateria no coro de sua igreja. Aos 11 anos, Rocky foi diagnosticado com deficiência intelectual. Ele acha difícil ler e não consegue guardar datas ou horários corretamente em sua cabeça. Certa noite, em 1991, na cidade de Decatur, Alabama, sua vida mudou para sempre.
Uma idosa branca foi assassinada em um bairro predominantemente negro. Rocky, que é negro, morava do outro lado da rua. Apesar de nenhuma evidência que o ligue à cena do assassinato, exceto um videocassete pertencente à vítima, que Rocky afirma ter encontrado abandonado na rua, Rocky foi condenado pelo crime.
Os depoimentos do caso foram marcados por inconsistências e alegações de abuso policial – uma testemunha-chave afirmou mais tarde que mentiu. Um júri esmagadoramente branco o considerou culpado, mas recomendou uma sentença de prisão perpétua. O juiz, em vez disso, condenou Rocky à morte. Anular uma decisão do júri desta forma agora é ilegal no Alabama.
O Supremo Tribunal dos EUA decidiu que os arguidos com deficiência intelectual “enfrentam um risco especial de execução injusta”. Isso certamente é verdade para Rocky. Com uma representação legal ineficaz e abandonado por seu advogado após a condenação, Rocky perdeu prazos para recursos. Sua execução pode ser marcada a qualquer momento, e sua única esperança é que o governador do Alabama lhe conceda clemência.
(Disponível em: https://anistia.org.br/peticao/. Acesso em: abril de 2025.)
Texto III
Em 28 de agosto de 1963, Washington DC, capital estadunidense, recebia mais de 250 mil negros e negras de todo o país para a “Grande Marcha por Emprego e Liberdade”, também chamada de “Marcha de Washington” ou “A Grande Marcha”, ato convocado por organizações religiosas, sindicatos e movimentos populares pelos direitos civis da população negra dos Estados Unidos.
Até aquele momento, a última ação significativa do Estado estadunidense no sentido de garantir direitos à população negra do país havia ocorrido em 1865, após o fim da Guerra Civil entre confederações de estados do sul (escravista) e do norte (abolicionista) do país: o fim do confronto, vencido pelo norte, tornou ilegal a escravidão, reconheceu como cidadãos os negros norte-americanos e garantiu o direito a voto aos homens negros. […]
O grande ato em Washington se tornou pico da efervescência do movimento contra a segregação no seio do país mais rico do mundo. E foi nesse ato que o reverendo batista Martin Luther King, liderança e referência da resistência pacífica contra o racismo, proferiu seu discurso mais famoso. “Eu tenho um sonho”, repetiu, por diversas vezes em sua fala, ao profetizar uma terra de liberdade e oportunidade em que “nossos filhos não serão julgados pela cor de suas peles, mas pelo conteúdo de seu caráter”. […]
(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/. Acesso em: abril de 2025. Adaptado.)
A partir dos textos motivadores, redija uma dissertação sobre o tema:
“O impacto do racismo na sociedade e as ações afirmativas de combate às práticas que o constituem”.
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(Bianca Mingote. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/. Acesso em: julho de 2024.)
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