Texto I
Festival de Cannes: Brasil tem tudo para virar potência audiovisual
O cinema brasileiro prova há muito tempo que pode ser um dos melhores do mundo, embora nem sempre receba o reconhecimento que merece. Ao longo dos anos, vivenciamos sucessos estrondosos de produções como Cidade de Deus (2002), Tropa de Elite (2007) e, mais recentemente, a febre de Ainda Estou Aqui (2024), que trouxe para casa o prêmio de Melhor Filme Internacional do Oscar 2025. E não paramos por aí: o cinema e o audiovisual brasileiros seguem em uma ascensão impressionante no cenário internacional. A consagração mais recente veio pelas mãos e talento de Wagner Moura, que vive um dos momentos mais importantes de sua carreira.
O ator acaba de fazer história mais uma vez. Ele conquistou o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes 2025 pelo filme “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, que também levou a estatueta de Melhor Direção – uma dobradinha inédita para o Brasil em uma mesma edição do festival. O filme foi ovacionado com 15 minutos de aplausos e amplamente elogiado pela imprensa internacional, que o classificou como “obra-prima”, “monumental” e “thriller maravilhoso”.
O momento é simbólico para a nossa cultura. Além das vitórias individuais, o Brasil foi escolhido como país de honra na edição de 2025 do Festival de Cannes, título que reforça a força e a diversidade da produção cultural nacional. Outro destaque brasileiro foi Marianna Brennand, que recebeu o prêmio Women in Motion Emerging Talent, um reconhecimento destinado a diretoras estreantes, por “Manas”. O filme, que conta a história de uma jovem vítima de abusos na Ilha do Marajó, representa mais uma narrativa brasileira potente que ganha visibilidade internacional.
E é assim, sempre se superando, sem desistir e enfrentando tantas barreiras para fazer arte no país, que o Brasil reafirma sua posição como uma potência cultural de nível global. Um país que não apenas exporta talentos, mas também constrói as próprias narrativas, a partir de histórias que estão enraizadas no nosso território e identidade.
(Disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/. Acesso em: junho de 2025. Adaptado.)
Texto II
“Cidade de Deus” é único filme brasileiro em lista do NYT dos 100 melhores do século XXI
Dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, longa ocupa a 15ª posição em ranking internacional do jornal norte-americano O filme “Cidade de Deus” foi incluído na lista dos 100 melhores filmes do século XXI, publicada pelo jornal “The New York Times”. A produção brasileira aparece na 15ª posição e é o único título nacional presente no ranking. “Parasita”, de Bong Joon Ho, ficou em 1º lugar. Para compor a seleção, o jornal consultou mais de 500 diretores, atores e profissionais da indústria cinematográfica de diversos países. Entre os votantes estava o ator Chiwetel Ejiofor, conhecido por seu papel em “12 Anos de Escravidão”, que colocou “Cidade de Deus” na sua lista de preferidos.
(Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/. Acesso em: junho de 2025.)
Texto III
“Ainda Estou Aqui” ganha Oscar de Melhor Filme Internacional
“Ainda Estou Aqui”, do diretor Walter Salles, venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional de 2025. É a primeira vez que uma obra do Brasil ganha o prêmio dado nessa categoria aos longa-metragens produzidos fora dos Estados Unidos e com diálogos predominantemente em uma língua diferente do inglês.
Esse prêmio coroa uma trajetória internacional bem-sucedida do longa, que recebeu elogios na crítica especializada internacional e, só nos EUA, chegou a ser exibido em mais de 700 salas. Antes do Oscar, o filme também recebeu uma série de prêmios: Globo de Ouro, Goya, Festival de Veneza e Festival Internacional de Roterdã.
“Ainda Estou Aqui” é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e traz como protagonista Eunice Paiva (Fernanda Torres), mulher que precisou lidar com o sequestro e o assassinato de seu marido – o ex-deputado Rubens Paiva – na ditadura militar (1964-1985). Para Walter Salles, a produção mobilizou tanta gente por ser uma história sobre resistência – em um contexto de fragilidade da democracia em todo o mundo.
(Disponível em: https://www.bbc.com/. Acesso em: junho de 2025. Adaptado.)
Após receber o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes 2025, Wagner Moura compartilhou um vídeo em que disse: “O Brasil é o país da cultura, o país da arte. Viva o Brasil, viva os brasileiros. E vamos agora celebrar, aproveitar mais esse momento bonito da nossa cultura e do nosso cinema”. Nesse sentido, e também considerando os debates que as obras nacionais podem proporcionar, bem como a partir dos textos motivadores, redija uma dissertação acerca do tema:
“A importância do cinema nacional para o desenvolvimento da cultura no país.”
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(Bianca Mingote. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/. Acesso em: julho de 2024.)
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