Texto 1
A atual sensação do tênis brasileiro, o carioca João Fonseca, de 17 anos, chegou às quartas de final do Rio Open 2024. É o mais jovem brasileiro, desde Guga, a alcançar essa fase em um torneio da Associação de Tenistas Profissionais (ATP). João, que já é bastante discreto em suas redes sociais, contou recentemente que durante os torneios chega a apagar o Instagram do celular e usa o WhatsApp só o mínimo necessário. Com isso, ele se concentra melhor em seus objetivos. O comportamento do tenista é atípico em uma geração que vive atrás das telas, compartilhando momentos e espiando o que os outros andam fazendo.
(Jairo Bouer. “Tenista revelação João
Fonseca evita redes sociais: isso melhora o desempenho?”. www.terra.com.br, 01.03.2024. Adaptado.)
Texto 2
Os atletas se encontram em uma encruzilhada digital, em que a conexão com as redes midiáticas é constante, porém, nem sempre benéfica. Esse contato incessante muitas vezes os expõe excessivamente, gerando falta de privacidade. Com isso, passam a receber elogios, mas também críticas. Em muitas situações, essas críticas são “fora do tom” e podem afetar profundamente a saúde mental deles. Recentemente, o jogador de futebol Luiz Gustavo, do São Paulo, revelou não ter redes sociais depois da Copa do Mundo de 2014, devido às fortes críticas e ameaças sofridas após a competição.
Conforme avaliação do professor Hugo Tourinho Filho, da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade
de São Paulo (EEFERP/USP), “as redes sociais hoje trazem um retorno imediato e não há um filtro. Esses atletas correm o risco de sofrer com exposições que impactam negativamente a sua autoestima”. Ainda segundo Tourinho Filho, as críticas e comentários maldosos podem desencadear transtornos mentais, “os atletas podem sofrer com ansiedade e depressão”.
Em contrapartida, as redes sociais podem ser valiosas aliadas dos esportistas, especialmente no âmbito financeiro e de marketing. Ao direcionar positivamente sua imagem e promover sua figura pública, os atletas podem atrair patrocinadores e estabelecer parcerias vantajosas. “O uso das redes é muito importante para o atleta, desde que seja feito de forma positiva, tanto para auxiliar no seu desempenho quanto na divulgação de seus resultados e, consequentemente, na busca por patrocinadores”, afirma o professor Tourinho Filho.
(Arthur Santos. “Exposição excessiva nas
redes sociais tem prejudicado atletas”. https://jornal.usp.br, 24.05.2024. Adaptado.)
Texto 3
Com cada vez mais pessoas acessando os celulares e querendo saber da vida das celebridades, o esportista precisa fazer um trabalho específico para essa parte de sua vida. Segundo Diego Garcia, especialista no relacionamento entre marcas e atletas, “as redes sociais são uma porta para que os atletas possam mostrar o que são além das quadras, campos e pistas. É a oportunidade de se conectar com os fãs de maneira pessoal e poder se apresentar de uma forma mais completa”, explica. “Os fãs geralmente buscam a verdade e apreciam o tipo de conteúdo que não é visto na TV. Eles estão cada vez mais engajados às postagens pessoais dos esportistas e de acesso aos bastidores”, afirma o especialista.
(“Engajados, atletas usam as redes sociais
para cativar fãs e até ganhar um extra”. https://istoe.com.br, 21.11.2019. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Atletas nas redes sociais: entre os prejuízos à saúde mental e os benefícios da exposição digital
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