Paulo Freire em seu livro “Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa” destinou o capítulo 1 “Não há docência sem discência” à prática docente e elencou algumas exigências para o ato de ensinar, que deveriam ser incorporados à formação de professores. Desse modo, descrevas tais exigências defendidas por Freire (2000).
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Pesquisas atuais nas áreas da educação, psicologia e neurociência comprovam que o processo de aprendizagem é único e diferente para cada ser humano. Cada indivíduo aprende o que é mais relevante e que faz sentido para si, o que gera conexões cognitivas e emocionais. Nesse contexto, as Metodologias ativas surgem como uma possibilidade de reinvenção das práticas pedagógicas e de atender às necessidades dos estudantes, em meio às demandas da cultura digital. Considerando tais perspectivas, disserte sobre a concepção de ensino e aprendizagem que fundamenta essas metodologias.
Segundo Farias et. al. (2014), a expressão “aula nossa de cada dia” faz referência à conhecida fórmula datada nos primórdios da escola jesuítica no Brasil, sistematizada na Ratio Studiorum em cinco passos: a prelação do conteúdo feito pelo professor; a contenda ou emulação; memorização, expressão e imitação. Tempos depois, Herbart reorganiza tais momentos de aula em: preparação, apresentação, assimilação, generalização e aplicação. Comente sobre aspectos em comum desses modos de organização da aula, que datam do século XVI, mas que ainda podem ser encontrados em práticas docentes atuais.
De acordo com Moran, Masetto e Behrens (2000) “O professor, com o acesso a tecnologias telemáticas, pode se tornar um orientador/gestor setorial do processo de aprendizagem, integrando de forma equilibrada a orientação intelectual, a emocional e a gerencial” (p. 30). Afirmam ainda que o seu papel é fundamentalmente o de um orientador/mediador e aponta quatro tipos/papeis de orientador-mediador. Nessa perspectiva, descreva e comente cada uma dessas quatro funções de orientador mediador, segundo Moran, Masetto e Behrens (2000).
