A preocupação é de todos: pesquisadores, políticos e cidadãos. Em 2018, quando os estudos sobre o impacto das chamadas fake news nas eleições presidenciais norte-americanas aumentaram o tom do alerta para democracias em todo o mundo, o cenário político brasileiro já era alvo de desinformação, ataques de robôs e perfis falsos.
Diante da expectativa de uma avalanche de fake news durante o processo eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adotou medidas preventivas nos dois últimos pleitos (2018 e 2020). Entre elas estão acordos de cooperação com os partidos políticos e com entidades representativas dos setores de marketing e de comunicação e com as empresas Google e Facebook. Mas o fenômeno está longe de ser controlado.
Já em 2019, durante audiência na CPI Mista das Fake News, o diretor de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marco Aurélio Rudieger, advertia que “a divulgação de notícias falsas no Brasil gera uma sombra extremamente preocupante em relação às instituições do país e ao processo democrático”. De acordo com Rudieger, “a disseminação de notícias falsas envolve não só um processo de desinformação organizada, mas um convencimento em massa de percepções que visa distorcer e quebrar a credibilidade do processo político e das instituições”.
A desinformação é um prejuízo para a democracia, para a saúde pública e para a vida das pessoas.
Fonte: Agência Senado
Tendo como base esse assunto, elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:
O COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS: PAPEL DA IMPRENSA E/OU DO ESTADO
Ao elaborar o texto, resposta às seguintes perguntas: como as notícias falsas podem afetar o direito à cidadania? Quais as principais dificuldades de se combater as notícias falsas? Como a imprensa e o Estado devem atuar para coibir esse tipo de notícias?
Na redação, dispensa a inserção de um título.
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