Colaborador, 51 anos de idade, operador de Call Center (Central de Relacionamento com Clientes), tabagista, sedentário e portador de hipertensão arterial sistêmica, relata uso de atenolol 1 vez ao dia. Procurou atendimento na sala do médico da empresa com queixa de cefaleia e relata que esqueceu de tomar o atenolol pela manhã. Médico que o atendeu elaborou seu prontuário médico em que registrou anamnese e exame médico cuja alteração foi de pressão arterial 200x100mmHg às 15h. Como o médico do trabalho deve conduzir esse paciente na emergência hipertensiva e após sua estabilização e avaliação de medicações e exames complementares? Como conduzir com relação ao trabalho? Como avaliar se existe nexo entre a doença e o trabalho?
A partir dos seus conhecimentos e com base no exposto, faça uma análise do caso respondendo às questões acima na forma de um texto dissertativo-argumentativo de 20 a 40 linhas
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Os aspectos organização mobiliario e relativo a pausas ou micropausas, além de proporcionar aos trabalhadores em telemarketing constantemente submetidas a situações intimidatorias, constrangedoras e e de metas abusivas, além dos fatores de susceptibilidade individual, como no caso obesidade, sedentarismo, HAS ( não relatado se em acompanhamento regular ou não no texto) com uso de atenolol de forma irregular são alguns dos principais motivos para o desfecho do quadro acima.
Em relação a caracterização como doença relacionado ao trabalho, é comum a existência entre esses trabalhadores, com rotinas massantes, em grande parte descumprimento do intervalo de pausas, ou englobando as pausas estendendo o horário de trabalho.
O paciente deve ser acolhido em unidade de urgência/ emergência instalada com equipamentos adequados para monitoramento da PA e estabilização do quadro clinico, supondo-se que não haja provável dano em orgãos vitais ( cerebro, coração, rins), administrando via oral antihipertensivos e avaliando a necessidade de transferência para centro de tratamento de urgências/ emergências)
A organização deve permitir ao trabalhador a fruição de um dia da semana que seja coincidente com o domingo , além de manter dialogo contínuo com os gestores. Outras possíveis causas organização podem ser o numero rezudos de trabalhadores sem dimensionar o trabalho ao trabalhador, levando ao aumento e sobrecarga de trabalho, além do trabalho em turnos podem está associado. No caso, a depender de ser doença que o trabalhador supostamente já estava com diagnóstico estabelecido, porém com uso irregular da medicação, creio que a classificação schiling II seria a adequada ao caso clínico, onde o trabalho atua como fator contributivo no plano multifatorial