M. H. tem 45 anos, é casada e trabalha como assistente administrativa de uma grande empresa de saneamento. Tem apresentado alto grau de absenteísmo nos últimos dois anos.
Por esse motivo, o departamento de recursos humanos a chamou para investigar os motivos que a fazem ter tanto afastamento do trabalho, visto que ela sempre foi uma das servidoras exemplares. Na primeira conversa, M. H. disse: “Não consigo trabalhar por medo, insegurança, sentimento de não estar conseguindo fazer as atividades corretamente, pois sempre me sinto humilhada, constrangida e pressionada quando realizo meu trabalho”. Segundo M. H., estas situações vivenciadas no trabalho constantemente levam-na à obtenção das seguintes queixas: insônia, dores musculares, ansiedade, sentimentos de mal-estar indefinidos, dificuldades para tomar iniciativas, modificação dos hábitos alimentares, fechamento sobre si mesma. Todas estas queixas desencadeiam crises de choros incontroláveis e pensamentos recorrentes de que ela não é capaz de controlar a sua própria vida. Os pensamentos são, por vezes, destrutivos. M. H. diz: “Por vezes tenho pensado besteira. Acho que minha família ficaria melhor se eu não estivesse aqui. Eu sou um peso para os outros. Estou com pensamentos ruins. Eu não aguento mais. As coisas não vão dar certo. Não vejo saída.”
Explique as hipóteses de nexo causal e diagnóstica deste caso, apresentando o encaminhamento a ser feito.
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