Uma grande cidade é atendida pelo abastecimento de água tratada em duas ETAs: ETA A e ETA B, que captam água de dois diferentes mananciais e centralizam toda a água produzida em um único reservatório, do qual deriva toda a rede de distribuição para a população.
A água produzida pela ETA A atende perfeitamente às exigências da Portaria do Ministério da Saúde número 518 de 2004. No entanto, a água produzida na ETA B só não atende às exigências legais no quesito de que contém concentração de surfactantes (substâncias oriundas dos detergentes contidos nos esgotos que contaminam alguns mananciais) em concentração de 1mg/L, o que excede o limite de concentração de surfactantes de 0,5mg/L estabelecido pela referida portaria.
Supondo que a vazão de distribuição de água tratada pela ETA A seja de 1000L/s e que essa água contenha concentração de surfactantes igual a 0,1mg/L, calcule a vazão máxima de água que pode ser utilizada produzida pela ETA B para misturar à água tratada pela ETA A no reservatório central, de modo que a água resultante dessa mistura não ultrapasse o limite legal de concentração de surfactantes.
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