Transtornos alimentares pioram a saúde e a qualidade de vida de adolescentes com diabetes
Adolescentes com diabetes e comportamentos alimentares alterados podem ter maior probabilidade de ter níveis mais altos de HbA1c e mais sintomas depressivos em combinação com qualidade de vida mais baixa do que aqueles sem transtornos alimentares, de acordo com os resultados publicados em recente artigo publicado no Diabetes Care. Segundo os autores, a etiologia dos comportamentos alimentares alterados no diabetes parece ser multifatorial. Comportamentos e atitudes importantes presentes no controle do diabetes, como seguir um plano alimentar e contagem de carboidratos, muitas vezes promovem uma ênfase excessiva na ingestão de alimentos, o que poderia levar a padrões alimentares alterados ou desordenados.
Os pesquisadores fizeram uma análise baseada em dados do estudo SEARCH for Diabetes in Youth, que recrutou crianças, adolescentes e adultos jovens que foram diagnosticados com diabetes antes dos 20 anos, em cinco locais nos Estados Unidos. Para o estudo, consideraram apenas os pacientes que foram diagnosticados após os 10 anos de idade, entre 2002 e 2008. Havia 2.156 participantes com diabetes tipo 1 (idade média de 17,7 anos; 50% mulheres) e 149 com diabetes tipo 2 (média de idade 21,8 anos, 64% mulheres).
Foi utilizado um questionário de 16 itens para determinar o grau em que um participante tinha comportamentos alimentares alterados. Os participantes também completaram a Escala de Depressão de Estudos Epidemiológicos do Centro e a Escala de Inventário de Qualidade de Vida Pediátrica para estabelecer medidas de sintomas depressivos e qualidade de vida, respectivamente. Este estudo sobre comportamentos alimentares desordenados incluiu adolescentes e jovens adultos de ambos os sexos, bem como diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 em tratamento com insulina.
Quanto aos resultados, foi observada a presença de altas taxas de desordem alimentar em jovens com ambos os tipos de diabetes (21% no tipo 1 e 50% no tipo 2) que aumentavam com a idade. Estas taxas foram maiores em meninas do que meninos com diabetes tipo 1; porém, taxas semelhantes foram relatadas em meninos e meninas com diabetes tipo 2, sendo mais frequente a compulsão alimentar. Aqueles com transtornos alimentares relataram mais sintomas de depressão e pior qualidade de vida.

Considere a imagem a seguir que acompanha o texto em análise.

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