sqd-sistema-de-questoes-discursivas-fundo-escuro-250
Busca por enunciado
Matéria
Banca
Área
Órgão
Ano
Nível de escolaridade
Linhas
Q105619 | Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: Cebraspe (Cespe)Ver cursos
Ano: 2019
Órgao: UNCISAL - Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
Cargo: Vestibular - UNCISAL
30 linhas

A-+=
novo
Salvar em caderno (0)
Faça login para salvar Fechar
Meus Cadernos

     Vacina: palavra de origem latina derivada de vacca.
     Segundo relatos históricos, a primeira vacina foi descoberta pelo médico inglês Edward Jenner, em 1796. Era uma vacina contra a varíola, uma doença que provoca erupções na pele e deixa cicatrizes. Naquele período, os surtos de varíola eram comuns em várias partes do mundo, inclusive na Inglaterra, e matavam quase 30% das pessoas infectadas.
     Estudando o caso por vários anos, Edward Jenner constatou que as pessoas infectadas pela varíola bovina (cowpox) não contraíam a varíola comum (smallpox). Em sua observação, notou que pessoas que ordenhavam vacas não contraíam a varíola, desde que tivessem adquirido a forma animal da doença; Jenner, então, extraiu o pus da mão de uma ordenhadora que havia contraído a varíola bovina e o inoculou em um menino saudável, James Phipps, de oito anos de idade, em 4/5/1796. O menino contraiu a doença de forma branda e logo ficou curado.
     Em 1.º de julho daquele ano, Jenner inoculou, no mesmo menino, líquido extraído de uma pústula de varíola humana. James não contraiu a doença, o que significava que estava imune à varíola. Estava, assim, descoberta a primeira vacina. A comunidade médica ficou indiferente; dois anos depois, porém, Jenner divulgou os resultados de sua pesquisa em um livro e finalmente conseguiu reconhecimento no meio científico. Posteriormente, a vacina difundiu-se pela Europa e, depois, pelo mundo.
Disponível em: http://vacinareprevenir.blogspot.com. Acesso em: out. 2019 (adaptado).
     Quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e de outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças. Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à morte.
     A maioria das doenças que podem ser prevenidas por vacina é transmitida pelo contato com objetos contaminados ou com secreções do doente expelidas quando ele espirra, tosse ou fala, pois suas pequenas gotículas contêm os agentes infecciosos. Assim, se um indivíduo é infectado, ele pode transmitir a doença para outros que também não foram imunizados.
     Graças à vacinação, houve uma queda drástica na incidência de doenças que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos até a metade do século passado — como coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola. Mas, mesmo estando sob controle hoje em dia, elas podem rapidamente voltar a se tornar uma epidemia caso as pessoas parem de se vacinar.
Disponível em: www.pfizer.com.br. Acesso em: out. 2019 (adaptado).
     Doenças infecciosas que poderiam ter sido eliminadas do planeta, como o sarampo e a própria poliomielite, ainda são males da saúde pública de alguns países que atualmente enfrentam o surgimento de um novo grupo que pode dificultar a batalha: os antivacinas.
     O movimento ganhou força principalmente após a publicação de um artigo científico na revista The Lancet (um dos mais importantes periódicos sobre saúde do mundo) no ano de 1998, no qual o médico inglês Andrew Wakefield associou o aumento do número de crianças autistas com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Isso foi o suficiente para que pais assustados deixassem de vacinar os filhos.
     Entretanto, alguns anos depois, descobriu-se que o médico, na verdade, recebia pagamentos de advogados em processos por compensação de danos vacinais. A própria revista The Lancet foi obrigada a se retratar, mas o estrago já estava feito. “Esse trabalho foi investigado, até porque passou a ser um problema de saúde pública, e foi constatado que os dados eram falsos. Mas, mesmo depois de isso ter ficado claro, consertar é muito complicado. O estudo gerou uma sequela terrível, pois muita gente, inclusive profissionais da saúde, ainda o citam”, conta Isabella Ballalai, presidente da Comissão de Revisão de Calendários e Consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br. Acesso em: out. 2019 (adaptado).
Disponível em: https://vacinareprevenir.blogspot.com. Acesso em: out. 2019 (adaptado).
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A vacinação como principal elemento para a erradicação de doenças”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

loader-icon

Ops! Esta questão ainda não tem padrão de resposta.

Este campo é para fins de validação e não deve ser alterado.
Quer ver esse conteúdo aqui? Vote abaixo.
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário

Ops! Esta questão ainda não tem resolução em texto.

Este campo é para fins de validação e não deve ser alterado.
Quer ver esse conteúdo aqui? Vote abaixo.
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário

Nenhum aluno compartilhou redação com nota superior a 90%.
Confira nossos planos especiais de assinatura e desbloqueie agora!

Ops! Esta questão ainda não tem resolução em vídeo.

Este campo é para fins de validação e não deve ser alterado.
Quer ver esse conteúdo aqui? Vote abaixo.
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
Este campo fica oculto ao visualizar o formulário

Conteúdo exclusivo para alunos da Academia de Discursivas ou assinantes do Sistema de Questões Discursivas.
  • Este formulário é para reportar erros nesta questão discursivas. Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda, clique aqui para ver nossos canais de contato.
  • Este campo fica oculto ao visualizar o formulário
  • Opcional

Questões Relacionadas

MatériaAtualidades e Conhecimentos Gerais
BancaCebraspe (Cespe)

A edição de 2024 da Pesquisa Retratos da Leitura — a mais completa e aprofundada pesquisa sobre os hábitos de leitura do brasileiro — informa que, nos últimos quatro anos, houve uma redução de 6,7 milhões de leitores no país. Pela primeira vez na série histórica da pesquisa, a proporção de não leitores é maior que a de leitores na população brasileira: 53% das pessoas não leram nem parte de um livro — impresso ou digital — de qualquer gênero.

Internet: <www.publishnews.com.br> (com adaptações).

A leitura é a chave para o conhecimento e o início do processo de compreensão do mundo e da importância das políticas públicas, assim como é fundamental para o aprimoramento da escrita. É um dir…

A melhoria do ambiente de negócios impulsiona empreendedores locais, como é o caso de Adriano Morais. Depois de mais de 20 anos trabalhando como empregado em algumas das maiores empresas dosetor calçadista do país, ele retornou para a sua cidade natal, a pequena Capetinga, no sudoeste de Minas Gerais, para começar a vida de empreendedor. Em agosto de 2020, Adriano abriu um negócio com o objetivo de fornecer produtos químicos para colagem de materiais para indústrias de calçados, móveis e automóveis, a primeira do tipo em Minas Gerais. Além da ligação afetiva com a cidade natal, a instalação da fábrica em Capetinga se deu pela proximidade com o polo calçadista de Franca (SP), que fica a menos…

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) lançou recentemente a proposta de incrementar as investigações com inteligência artificial. A metodologia prevê ensinar um robô a fazer a leitura de dados específicos e os cruzamentos chave para a investigação.

O objetivo é desenvolver mecanismos que possam acelerar o combate à corrupção, fraudes e crimes cibernéticos. Isso é possível porque os softwares de última geração não apenas compreendem significados de conteúdos dentro dos documentos como também fazem correlações, sendo possível analisar milhares de páginas e estabelecer conexões automaticamente.

Clarisse Sieckenius de Souza. Avanço da inteligência artificial revoluciona
p…

Espaço de Discussão

Converse com outros usuários do SQD

Acompanhar
Notificar
0 Comentários
Antigos
Recentes Votados
Inline Feedbacks
Ver todos comentários